sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Quando a honestidade se sobrepõe á batota!


Crónica para SportingApoio

"Antes do mais devo informar os sportinguistas que o meu clube do coração é e sempre foi, o Boavista. Sei que há muita gente que não consegue distinguir o sentido lato de um trabalho profissional e não foi por acaso que escolhi contar esta história na minha primeira intervenção neste site.

Estávamos na época 2001/2002, na qual o Sporting fez uma tripla (campeão nacional, Taça de Portugal e Super Taça). Trabalhava eu no Sporting há mais de um ano. A minha missão era a de alertar o presidente das armadilhas que iam colocando no caminho do Sporting e encontrar forma para as combater. Quando fui contratado tive o cuidado de informar que tudo o que pudesse vir a fazer seria dentro da legalidade. Ou seja, provar que com honestidade era possível combater a verdadeira Máfia que governava o futebol português.

O Sporting estava na frente do campeonato nas últimas jornadas e o Boavista tinha sido campeão na época anterior. Boavista e Porto seguiam-nos com uma proximidade perigosa e salvo erro, a 3 jornadas do final do campeonato, o Boavista visitou Alvalade. O jogo era importantíssimo e podia definir o título. Como conhecia demasiado bem o “Sistema”, sabia que iam tentar tramar o Sporting nesse jogo. 15 dias antes soube que o árbitro já estava nomeado quando isso só devia acontecer na semana seguinte .

Fiquei atento, fui falando com várias pessoas e na semana que antecipou o jogo soube que Valentim Loureiro, tinha telefonado ao árbitro e jantado com ele num restaurante da cidade do Porto, facto que viria a ser confirmado, muito mais tarde, através das escutas do processo Apito Dourado.

Fiz um relatório de detalhado para Dias da Cunha contando-lhe tudo o que se estava a preparar para aquele jogo. Depois de ler o meu relatório, o presidente ficou em pânico e sem saber como poderia combater aquela situação. Não havia provas e o regulamento da Liga proibia que se pressionasse a equipa de arbitragem antes de um jogo. A situação não era fácil de resolver porque, para além do mais, o presidente da Liga estava envolvido no problema.

Estudei o assunto e arranjei a solução: Manolo Vidal era o director desportivo do Sporting e antes do jogo tinha de levar as fichas dos jogadores ao árbitro. Ficou então combinado que quando Manolo Vidal fosse à cabine do árbitro diria ao juiz da partida amavelmente: “Então o jantar de terça-feira correu bem?” E ficava à espera da resposta.

Soube depois, que o árbitro, quando ouviu a pergunta de Manolo Vidal ficou lívido e fez de conta que não a ouviu. Foi o bastante para dar a entender ao árbitro que o Sporting sabia o que tinha acontecido e em caso de roubalheira as coisas podiam-se complicar para o seu lado, até porque ele não sabia se tínhamos provas ou não.

O Sporting ganhou e até foi beneficiado num ou noutro lance. Manteve a liderança e conquistou o título. Sem barulho e com honestidade foi vencido um grande problema.

Marinho Neves"

1906

Luta & Resiste!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Á procura de petroleo...


"Inspectores ligados ao sector do crime económico da Judiciária acompanham homólogos belgas nas diligências no Dragão. Estão desde a manhã cedo de hoje, quarta-feira, nas instalações do clube portista e mantém-se em operação de busca e apreensão de documentos e elementos informáticos.

Ao que apurou o JN, procuram documentos relacionados com o empresário Luciano D' Onofrio. O caso tem a ver com transferências de jogadores, alvo de investigação judicial na bélgica.

O F. C. Porto já notificou a Comissão de Mercado e Valores Mobiliários das diligências. "Hoje, pelas 10 horas, elementos da polícia judiciária portuguesa e belga visitaram as instalações do F. C. Porto, em cumprimento de uma carta rogatória oriunda da justiça belga", lê-se no comunciado, colocado online às 15.48 horas

"Nesse sentido, solicitaram diversos elementos relacionados com a empresa International Agency for Marketing que, depois de certificados, lhes foram entregues", informou o F. C. Porto, pode ler-se no site da CMVM."


1906

Luta & Resiste!

Porquinhos ou mais manobras de encobrimento...


Texto retirado do jornal Diário de Notícias

"A defesa de três arguidos do processo No Name Boys pediu hoje a nulidade de parte da acusação, alegando que a investigação do crime de associação criminosa é da competência da Polícia Judiciária e não da PSP.

Elementos do núcleo duro da claque não legalizada do Benfica No Name Boys começaram hoje a ser julgados por associação criminosa, tráfico de droga, posse de armas e ofensa à integridade física, furto, roubo e outros crimes.

A advogada Ligia Borbinha apresentou um requerimento ao tribunal alegando que a investigação do crime de associação criminosa, imputado pelo Ministério Público a alguns dos 38 arguidos, é da "competência exclusiva da Polícia Judiciária".

A sustentação da causídica assenta na Lei 49/2008 de investigação criminal.

Os actos de violência do núcleo duro dos No Name Boys foram investigados pela 3.ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP a partir de 2008.

O colectivo de juízes da 5.ª Vara Criminal de Lisboa começou por afirmar que foram imputados mais crimes a cinco dos arguidos dos que inicialmente constavam na acusação.

Os arguidos hoje ouvidos, muitos dos quais não quiseram prestar depoimento, negaram todos os factos, nomeadamente que a claque do Benfica tinha "líderes" e que eram o "braço armado" do clube.

Todos afirmaram que a missão da claque era apenas "apoiar e acompanhar o Benfica", que não tinham instalações no clube e que não recebiam bilhetes a preços mais baixos para depois os revenderem.

Sobre a relação com as claques de clubes adversários, nomeadamente Sporting e FC Porto, os arguidos garantiram que os confrontos eram espontâneos, não planeados e muitas vezes eram ameaçados através de sites da Internet.

Miguel Claro, um dos detidos, garantiu que as 100 gramas de haxixe encontradas eram para consumo próprio e que as armas que lhe foram apreendidas (soqueira, taco, pistola) eram para "defesa pessoal".

Segundo a acusação, os acusados praticaram crimes "minuciosamente planeados e executados com superioridade numérica e mediante a utilização de meios especialmente perigosos".

Para o Ministério Público (MP), os No Name Boys agiam "motivados por ódio e intuitos de destruição, sem motivação relevante, contra elementos das claques" do Sporting e do FC Porto.

Os principais arguidos são acusados de acções violentas contra elementos afectos à claque do Sporting Juve Leo, tendo um sofrido "socos, pontapés e facadas" e ainda sido queimado "com uma tocha". Todas estas acusações foram negadas pelos arguidos que hoje prestaram declarações.

O julgamento prossegue quarta feira no Campus de Justiça de Lisboa."



Entretanto e para que se assegure um branqueamento total a todos estes crimes prepertrados por esta cáfila, já surgiram noticias que um dos juizes até é sócio do FCPorto, como se pode ver aqui.

Perfis de três dos arguidos do processo No Name Boys

Miguel Claro

- 28 anos
- ajudante de carpintaria

António Miguel Claro, mais conhecido por "Gordo da Brandoa" ou "Brandoas", vivia, antes de ser preso, com a companheira - também arguida no processo -, com quem tem um filho de seis anos. É ajudante de carpintaria e ganha 30 euros por dia. A PSP já o tinha referenciado por tráfico de droga. É acusado de revenda de ingressos, tráfico de droga, posse ilegal de arma, cinco agressões, vários crimes de roubo e de dano com violência. É referenciado em quase todos os episódios de violência descritos na acusação. Já tinha cadastro por tráfico de droga.


José Pité

- 28 anos
- técnico de informática

Nasceu no Porto, mas é adepto do Benfica desde 1994, altura em que entrou para os No Name. Conhecido por "XL", disse em tribunal que já levou uma tocha para um estádio, mas deixou de o fazer depois do episódio da morte com um very light (apesar de o caso ter acontecido quando ele tinha apenas 12 anos). Um irmão seu é também arguido. "XL" diz que os No Name são apenas um grupo de amigos. É acusado de associação criminosa, distribuição irregular de bilhetes, posse de arma proibida, tráfico de droga, quatro crimes de agressão, roubo, dois de incêndio e três de dano.


Hugo Caturna

- 34 anos
- trabalha num armazém

Ingressou nos No Name em 1992, chegou a frequentar uma licenciatura em Psicologia do Trabalho, mas hoje trabalha num armazém onde ganha 600 euros por mês. Tem um filho de dois anos. Em tribunal, disse que estava a dormir à hora que o acusam de ter agredido um membro de uma claque sportinguista (a Juve Leo). E que foi apanhado com muito dinheiro porque no seu âmbito do seu trabalho é frequente levar grandes quantias em dinheiro para depositar. É acusado de associação criminosa, tráfico, agressões, incêndio e arremesso de objectos.

1906

Luta & Resiste!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Figo & as escutas

Retirado do jornal SOL


"MARCOS PERESTRELLO – O teu superior hierárquico [Rui Pedro Soares] foi para Barcelona ou Milão...
PAULO PENEDOS – Não, está no Algarve. Não foi para um sítio, nem para outro.

M.P. – Mas depois vai, acho eu.
P.P. – Vai para Milão, segunda-feira. Vai-se lá encontrar com o Figo, para com ele celebrar uma coisa um bocado pornográfica, mas pronto.
M.P. – Que é o quê?
P.P. – Eh pá … só te posso dizer se tu não disseres a ninguém. Se disseres, não te posso dizer.
M.P. – Se quiseres dizer, dizes! Se disseres que não é para dizer a ninguém eu não digo.
P.P. – Não, não digas que é uma coisa… Ele há dias disse-me, muito contente, que tinha conseguido que o Figo apoiasse o Sócrates e eu disse ‘boa e tal’, claro que é importante. E hoje ligou-me a pedir que eu lhe fizesse um contrato de patrocínio para a Fundação Luís Figo, à razão de 250 mil euros por ano.
M.P. – Pois, imagino…
P.P. – Ah?
M.P. – Claro, claro. E isso, aliás, vale muitos votos! Essa m... em subsídios de desemprego…
P.P. – Ah?
M.P. – Isso em subsídios de desemprego…"

1906

Luta & Resiste!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

“José Eduardo Bettencourt” – Crónica de Zé Diogo Quintela


"Quando chegou do Brasil e lhe perguntaram se tinha acompanhado o Sporting, o presidente Bettencourt disse: «Infelizmente, estou a par». Já somos dois. Recapitulemos alguns factos.

Na campanha eleitoral recusa-se a debater com o outro candidato. Depois, diz «Paulo Bento forever», ficando refém de um treinador. Já eleito, dispensa Derlei e prefere ir buscar Caicedo.

Como primeiro presidente remunerado do Sporting, diz que vai ganhar menos que o Abel. Uma declaração deselegante para com um jogador do Sporting.

Quando Paulo Bento sai, diz que os sócios ainda vão ter saudades dele, pondo desde logo em xeque o próximo treinador.

Ao mesmo tempo, depois de se ter batido para aumentar o número de sócios, chegando aos 100 mil (uma óptima medida), menospreza um sócio por ser o 90 e tal mil. Menospreza e quer bater.

Depois de não ter força para trazer Villas Boas da Académica, não consegue esconder esse facto e Carvalhal fica desde logo diminuído por se perceber que foi segunda escolha e por não ser apresentado à comunicação social, sendo antes apresentado on-line. O Sporting comunica mais com a CMVM do que com os sócios.

No mercado de Inverno não consegue o regresso de André Santos, porque no contrato de empréstimo o departamento jurídico do Sporting se esqueceu de colocar uma cláusula de resgate. Uma incompetência que devia ser o suficiente para o administrador responsável devolver o prémio. Descobre-se que o direito de preferência sobre Carlão se resume a um acordo verbal entre Pedro Barbosa e alguém do Leiria. Não vale nada, portanto.

Compra João Pereira. Boa contratação. Mas que entra mal no clube ao ser apresentado, não aos sócios e através da comunicação social, mas num jantar de uma claque. Pongolle, esse, custa 6,5 milhões. Não é dito onde estava esse dinheiro no Verão, quando, por exemplo, Nené saiu do Nacional por 5,5.

Sá Pinto anda à bulha com Liedson. Uma das razões para o incidente é a falta de autoridade que Sá Pinto tinha, porque a estrutura não lha conferiu. O incidente é posto imediatamente nos jornais e ainda não se sabe quem é o bufo.

O presidente vai de férias, sem se pronunciar sobre o sucedido.

São publicadas escutas do Apito Dourado. Numa delas, Bettencourt e o Paulinho são injuriados por Pinto da Costa. Ninguém do Sporting diz nada.

O Sporting perde três jogos importantes seguidos. Bettencourt continua de férias.

Antes do jogo com o Benfica, Luís Filipe Vieira (LFV) acusa o presidente do Sporting de faltar à palavra. Não se defende.

A primeira vez que fala nos últimos tempos não é para se referir convenientemente ao caso Sá Pinto e ao bufo, às pesadas derrotas, às referências insultuosas nas escutas ou à acusação de falta de palavra de LFV. Não, é para dizer que Carvalhal depende dos resultados. Exige a este treinador o que nunca exigiu a Bento. Ou o que é que José Eduardo Bettencourt acha que «forever» quer dizer? Volta a desprezar o treinador quando diz que com Bento é que faria uma boa dupla. Portanto, dá este voto de confiança a Carvalhal no dia em que se vai tentar pôr fim a quatro derrotas consecutivas.

Mas não é só isso que JEB diz. Diz também que quer implementar um modelo à Porto, porque o Porto há 30 anos que é o melhor. JEB esquece que o modelo do Porto, escarrapachado nas escutas, assenta em fruta e cafezinhos e que muito tem lesado o Sporting. É que no Porto, em altura de crise, não é o presidente que mandam para o Brasil. É o árbitro.

Percebe-se porque é que o presidente ganha menos do que o Abel: é que o Abel tem de ficar cá a assistir ao descalabro, não se pode pisgar para o Brasil. De onde, se é para dizer estas coisas, JEB mais valia não ter voltado.

Oque é que será preciso acontecer mais para ficarmos todos a par? «Em que é que João Pereira estava a pensar?» É o que muita gente se pergunta. Eu sei a resposta. Estava a pensar no Benfica–Nacional, também para a Taça da Liga, também apitado por Olegário Benquerença, em que uma agressão de Luisão foi punida apenas com um amarelo. O João Pereira achou que as regras são iguais para todos. Achou mal.

Mas justificar a derrota com a arbitragem é tapar o sol com a peneira. Perdemos porque o Benfica foi melhor. Aliás, o erro de arbitragem mais grave não foi o fora-de-jogo mal assinalado, em que o Sporting, no momento em que podia equilibrar a partida, foi cirurgicamente impedido de o fazer. (Até parecia um jogo do Porto, daqueles em que ganha 3-0, mas enquanto está 0-0 há um go-lo mal anulado ao adversário). Não, o maior erro de arbitragem nem foi do árbitro. Foi nosso. Se o Javi García tinha um amarelo, era pôr o Matías perto dele, tentando arrancar o segundo. Nem isso soubemos fazer.

Aliás, Javi nem devia ter jogado, devia estar suspenso pela agressão no Benfica–Guimarães. Esse caso é um bom exemplo para explicar o benfiquismo, principalmente nesta época. E não é pelo argumento «o árbitro viu, mas quis beneficiar-nos», uma admissão descarada do Benfica, usada para anular o sumaríssimo.

Antes disso, no Dia Seguinte, Sílvio Cervan desvalorizou a agressão, dizendo que, na altura, ninguém do Vitória se tinha queixado. Já há três semanas, no Trio de Ataque, um dos argumentos para António-Pedro Vasconcelos dizer que Falcao marcou com a mão foi o facto de um jogador do Paços de Ferreira refilar, a apontar para a mão. Porque para os benfiquistas, quem refila mais, tem mais razão.

O que não é verdade. Basta ver que, em matéria de mãos na bola, na época passada, apesar de o Di María ter refilado muito a pedir mão, não foi por isso que cresceram dedos no peito do Pedro Silva. Mas é um facto que, sendo em maior número, os benfiquistas fazem mais barulho a refilar. Se uma árvore cair numa floresta, sem ninguém ao pé, fará barulho? É indiferente: se as outras árvores forem benfiquistas, o barulho delas abafa o som da queda.

Se Marc Zoro fosse jogador emprestado pelo Porto ao Setúbal e, durante um jogo entre as duas equipas, no último minuto fizesse um penalty daquela maneira, o barulho dos benfiquistas ia ser ensurdecedor. Até já estou a ver a manchete: Zoro sob azul! Como foi com o Benfica, houve silêncio.

O pior é que há quem, estando em posição de decidir, se deixa influenciar e acha que, por haver mais ruído benfiquista, beneficia o Benfica. O barulho é um grande complemento às simulações do Aimar, Saviola e Di María. Com barulho, a agressão do Luisão é menos grave que a do João Pereira.

Para os benfiquistas, quem aponta estas evidências é um anti-benfiquista e, queixam-se eles, o País está pejado de anti-benfiquistas. O que acaba por ser caricato. Depois de dizerem que são 15 milhões. De dizerem que o Benfica é Portugal. Depois de avisarem que vão negociar sozinhos as transmissões dos seus jogos, pois têm mais peso negocial, devido à maioria de espectadores que gostam de ver o Benfica. Depois de dizerem que é normal que a Sagres lhes pague mais, pois têm mais consumidores simpatizantes. Depois de dizerem que é óbvio que compensa ao Estoril fazer um jogo decisivo no Algarve, pois os benfiquistas enchem o estádio, aumentando a receita. Depois disto e quando se sabe que a maioria da imprensa desportiva é benfiquista e que uma cobertura favorável ao Benfica vende jornais e dá audiências, ainda se queixam que estão todos contra o Benfica. Todos? Todos, quem?"

1906

Luta & Resiste!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

As mesmas caras...e rooooda o palco!



"O extracto do despacho do juiz do processo ‘Face Oculta’ refere que «das conversações entre Paulo Penedos e Armando Vara resultaram indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o primeiro-ministro, visando o controlo da estação de televisão TVI e o afastamento da jornalista Manuela Moura Guedes e do seu marido, José Eduardo Moniz, para controlar o teor das notícias».

De acordo com o mesmo despacho, «resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do Presidente da Republica, procurando evitar que o mesmo fizesse uma apreciação crítica do negócio».

Ainda na primeira página o SOL publica um editorial sobre a divulgação do despacho:

A publicação dos textos incluídos nesta edição sobre o caso Face Oculta suscitará acusações de violação do segredo de Justiça. Tal não tem fundamento. A questão sobre a qual versam estas notícias – a existência de um plano para controlar a comunicação social – já não se encontra em segredo de Justiça, visto que foi objecto de uma decisão de arquivamento por parte do presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Decisão essa que não tem recurso e determina a destruição das escutas. Para todos os efeitos, é matéria transitada em julgado.

Na sua intervenção na abertura do ano judicial, o Presidente da República apelou aos meios de comunicação social para não violarem o segredo de Justiça, pois «a investigação não deve ser perturbada por fugas de informação ou interferências externas», devendo antes «prosseguir o seu caminho até ao fim, com eficácia e tranquilidade».

Ora, a investigação judicial sobre este assunto seguiu o seu caminho ‘até ao fim’, tendo o procurador-geral da República e o presidente do Supremo decidido sobre ele como entenderam. Cabe agora aos leitores avaliar se a Justiça actuou bem ao desvalorizar estes dados – ou se, pelo contrário, com essa decisão procurou proteger o poder político. Este é o primeiro trabalho de uma investigação levada a cabo pela equipa do SOL. Nas próximas edições continuaremos a publicar o resultado desta investigação jornalística.

SOL"

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161796&dossier=Caso%20Face%20Oculta


1906

Luta & Resiste

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

VMOC´S aprovadas? Ou nem por isso?!?

http://www.forumscp.com/index.php?topic=21262.0



"(desculpem o texto ser tão comprido, mas aqui vai)

O aproximar do prazo estabelecido – 31 de Março de 2010 – entre as entidades bancárias BES e BCP para a concretização das medidas previstas no plano de reestruturação financeira do Grupo Empresarial do Sporting, que inclui a emissão dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis, bem como com a recente posição de Rogério Alves no site SportingApoio, quando questionado sobre se considerava que na Assembleia Geral de 28 de Maio de 2008, duas das três medidas constantes no plano tinham sido aprovadas (tendo respondido afirmativamente), fazem com que este assunto esteja na ordem do dia e assuma nestes dois próximos meses importância central no nosso Clube.
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR25741.pdf
http://www.sportingapoio.com/noticias/as-respostas-de-rogerio-alves/

Importa relembrar aqui o excelente texto de do forista JL sobre este assunto, escrito após a AG do passado 13 de Outubro.
http://www.forumscp.com/index.php?topic=18959.0

Relembremos como foi o desenrolar de todo este processo.

No dia 13 de Maio de 2008 a Sporting SAD anunciou através de comunicado oficial as três medidas indispensáveis à concretização do plano de reestruturação financeira:
1. Aquisição da Academia
2. Aquisição da SCS
3. Emissão de VMOC´s no valor de € 60.000.000
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR18645.pdf

A Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal realizada a 28 de Maio de 2008, “com um único ponto na ordem de trabalhos”, na qual foi apresentada aos sócios e submetida a uma única votação uma única proposta com três pontos, teve um resultado de 63,4% de votos a favor, conforme comunicado pela Sporting SAD no dia seguinte.

Nesse comunicado, a SAD informou que os sócios do SCP aprovaram duas das três medidas do plano, nomeadamente a emissão de VMOC’s até € 60.000.000 e a transmissão do “ramo de negócio” Academia Sporting Puma.
http://www.sporting.pt/Info/Noticias/not..._assembleiapavatlantico_280508_43430.asp
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR18926.pdf

No dia 22 de Junho de 2008 a Sporting SAD informou, nos pontos 8 e 9 do comunicado emitido, que era previsível que a emissão de VMOC’s de € 60.000.000, aprovada em AG de 30 de Maio de 2008, estivesse concluída até ao final de Outubro de 2008.
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR19256.pdf

Cerca de meio ano depois, no dia 5 de Janeiro de 2009, a Sporting SAD comunica que “foram concluídas as negociações com os bancos financiadores” BES e BCP e “celebrados novos contratos de financiamento”, que pressupõem a redução da “dívida e o respectivo serviço de dívida para níveis comportáveis para o Grupo SCP, designadamente através da emissão de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC's) em termos e condições a definir”. No ponto 2 do comunicado “prevê-se que a emissão dos VMOC's possa ter lugar no prazo de cinco (5) meses, devendo para o efeito a sua emissão ser objecto de deliberação prévia da Assembleia Geral do SCP, bem como da Sporting SAD”.

Mas afinal os VMOC’s não estavam já aprovados ?!

No ponto 4 do comunicado informa-se que o prazo acordado para a conclusão deste processo é 30 de Junho de 2009.
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR21765.pdf


A 8 de Abril de 2009, o então Presidente da Mesa da AG do SCP convocou nova AG a pedido do então Presidente do Conselho Directivo, para submeter à aprovação dos sócios a introdução nos Estatutos do Clube de uma disposição transitória, que passaria a corresponder ao seu artigo 78º, e que previa a realização até ao dia 31 de Maio de 2009 (recordo aqui que as eleições para os Órgãos Sociais do Sporting Clube de Portugal se realizaram no dia 5 de Junho de 2009) de uma nova AG.

Esta nova AG funcionaria em moldes semelhantes aos de uma AG Eleitoral, isto é, sem período prévio de debate, procedendo-se apenas a voto secreto da proposta apresentada. No número 4 do proposto artigo 78º são descritos os detalhes da proposta única, que seria submetida a uma única votação.

Destaca-se, relativamente à proposta anteriormente rejeitada pelos sócios na AG de 28 de Maio de 2008, a inclusão das seguintes alterações:
- a incorporação da Sporting Património e Marketing, S.A. (SPM) na SAD, com a consequente transmissão direito de superfície sobre o Estádio José Alvalade para a Sporting SAD;
- a contratação de um empréstimo de € 20.000.000 com vista à subscrição do aumento de capital referido na alínea a) da proposta;
- a diminuição do valor total de VMOC’s a emitir para € 55.000.000;
- a explicitação dos valores de transmissão da Academia (mínimo € 21.000.000) e da SCS (€ 20.000.000) para a SAD.

Sobre este último valor, é importante recordar que a SAD tinha vendido à SCS em 31 de Março de 2005 a empresa DE-Desporto e Espectáculo, SA, detentora dos direitos de transmissão televisiva, pelo valor de € 65.000.000, como forma de recompor os capitais próprios negativos da SAD. Portanto o Conselho Directivo do SCP propunha que a SAD comprasse a SCS, propriedade do SCP, por € 20.000.000, quando a mesma SAD tinha vendido quatro anos antes uma empresa à SCS por mais do triplo desse valor.
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR5739.pdf
A proposta apresentada nesta AG de 6 de Abril de 2009 necessitava da aprovação cumulativa de 75% dos votos e de 75% dos sócios, de acordo com o artigo 70º dos Estatutos do SCP e com o nº 2 do artigo 175º do Código Civil, uma vez que estava em causa precisamente uma alteração dos Estatutos do Clube.
http://www.sporting.pt/GrupoSCP/Clube/clube_estatutos_capitulo7.asp

O resultado da votação da AG de 17 de Abril de 2009 foi a rejeição da proposta única apresentada, pois apenas teve os votos favoráveis de cerca de 69% dos associados presentes e de cerca de 72% dos votos dos associados presentes.
http://www.sporting.pt/info/noticias/not...ais_clubeconvocatoriaag_080409_49873.asp
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR23066.pdf
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR5739.pdf

Tendo sido realizadas eleições para os Órgãos Sociais do SCP a 5 de Junho do mesmo ano, foi com expectativa que se aguardou a proposta a apresentar pelo novo (?) Conselho Directivo do Clube sobre a reestruturação financeira do Grupo Empresarial do SCP.

A 30 de Junho de 2009 a Sporting SAD informou que o prazo acordado até então para conclusão do processo de reestruturação financeira, que acabava em… 30 de Junho de 2009, deixava de ser exigível, em virtude do novo acordo obtido com os bancos financiadores BES e BCP, tendo o referido prazo sido alargado para 31 de Outubro de 2009.
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR24485.pdf

No dia 29 de Setembro de 2009, o Presidente da Mesa da AG convocou a AG ordinária do SCP para aprovação das contas do Exercício anterior, mas que continha um segundo ponto: “Discutir e votar a transmissão para a Sporting Sociedade Desportiva de Futebol, SAD da participação social detida pelo Clube na Sporting Comércio e Serviços, SA.” Nesta convocatória não foi explicitado o valor ou os moldes pelo qual se faria esta transacção.
A AG ordinária realizou-se no dia 13 de Outubro de 2009, tendo a proposta constante do ponto 2 da convocatória, sido aprovada com 74% dos votos dos sócios presentes, conforme comunicado emitido pela Sporting SAD no dia seguinte.
http://www.sporting.pt/Info/Noticias/not...embleiageralinformacoes_091009_54753.asp
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR25585.pdf

Quinze dias depois, a 29 de Outubro de 2009, a Sporting SAD anuncia em comunicado um novo adiamento, acordado com as instituições financeiras, do prazo limite para a conclusão da implementação das medidas necessárias ao cumprimento do plano de reestruturação financeira, desta vez para 31 de Março de 2010.
http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR25741.pdf

Estamos a menos de dois meses do fim desse prazo.

É público que a posição defendida pelos actuais dirigentes do Clube e da SAD, como o actual Presidente do Conselho Directivo do SCP e da Comissão Executiva da SAD, José Eduardo Bettencourt, ou o actual Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sporting SAD, Rogério Alves, é de que, na AG de 28 de Maio de 2008, ou seja, há quase dois anos atrás e com um processo eleitoral para os Órgãos Sociais do Clube pelo meio, duas das três alíneas da proposta apresentada aos sócios do SCP foram aprovadas. Recordamos que Rogério Alves era também Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube à data dessa AG.

Recordemos um excerto da convocatória dessa AG:
“A Assembleia Geral do Sporting vai ter lugar hoje, quarta-feira, 28 de Maio, na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico. A reunião magna vai iniciar-se às 20h00, com um ponto único na ordem de trabalhos.
"Ponto Único – Apreciar o projecto de reestruturação financeira do Grupo Sporting Clube de Portugal apresentado pelo Conselho Directivo, destinado à redução do passivo do Clube e das sociedades por si participadas e no quadro da concretização deste Projecto deliberar:”

Havendo um ponto único em discussão e em votação, com uma única votação, realizada por voto secreto, apenas poderiam haver dois resultados: aprovação desse ponto único, ou rejeição desse ponto único.

O resultado (único) da votação foi favorável à proposta apresentada com 63,4% dos votos dos associados presentes.

A questão que se coloca, a partir deste resultado, só poderá ser a de qual o valor mínimo necessário para aprovação da proposta única apresentada.

De acordo com o número 3 do artigo 44 dos Estatutos do SCP, “as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes; todavia, as deliberações relativas à alienação ou oneração de imóveis ou de participações sociais exigem maioria de, pelo menos, dois terços dos votos”.
http://www.sporting.pt/GrupoSCP/Clube/clube_estatutos_capitulo5.asp

Sendo inequívoco e por todos reconhecido que a venda à SAD da participação social do SCP na SCS necessitava de uma maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos, resulta também inequivocamente que a proposta única apresentada na AG de 28 de Maio de 2008 foi rejeitada pelos sócios do Sporting Clube de Portugal.

A interpretação dos actuais responsáveis do Clube e da SAD de que foram aprovadas algumas das alíneas da proposta única apresentada é enganadora, errada e abusiva, e atentadora da inteligência dos sócios do SCP.

Não se pode considerar que parte de uma proposta única esteja aprovada, quando apenas foi possível votar na proposta no seu todo. Não foi possível votar separadamente as várias alíneas que compunham a proposta, portanto os sócios não puderam escolher se queriam a aprovação ou a rejeição de apenas algumas das alíneas da proposta única.

Portanto é claro como a água que a proposta apresentada a 28 de Maio de 2008 foi rejeitada no seu todo.

Para além desta questão fundamental, uma outra questão importantíssima tem também sido enganosamente transmitida aos sócios do Clube, e que tem a ver com o tipo de maioria necessário para fazer aprovar numa AG do Clube a transmissão da Academia para a SAD e a emissão dos VMOC’s.

Ora consultando novamente os Estatutos do Clube, e tal como explicado acima, estes são claros quando, no número 3 do artigo 44 dos Estatutos do SCP, definem que “as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes; todavia, as deliberações relativas à alienação ou oneração de imóveis ou de participações sociais exigem maioria de, pelo menos, dois terços dos votos”.

Sendo público que a Academia é neste momento pertença da empresa de leasing (penso que do Grupo BCP), e que o SCP tem opção de compra no fim do mesmo, a transmissão desse direito configura claramente uma oneração de um bem imóvel, pelo que neste caso aplica-se a necessidade de uma maioria qualificada de pelo menos dois terços.

Já relativamente a uma eventual emissão dos VMOC’s (sigla que significa Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis, sendo que o prazo de “conversão” é de 5 anos e que a conversão, conforme é público, é em acções da Sporting SAD), que na realidade se trata de um aumento de capital da Sporting SAD diferido no tempo, resulta inequívoca e assumidamente que corresponderá objectivamente a uma diminuição da participação social do Sporting Clube de Portugal, através das suas participações directa e indirecta. Ora, não sendo esta operação tecnicamente uma “alienação de participação social”, o que é facto é que dá origem à diminuição da participação social do SCP na SAD, facto que está na base e no espírito dessa alínea dos Estatutos do Clube, pelo que é uma operação que carece também de uma aprovação dos sócios em AG por maioria qualificada de pelo menos dois terços.

Caros Sportinguistas,
num quadro de respeito pelos sócios do nosso Sporting Clube de Portugal e num quadro de uma gestão transparente do nosso Clube, todo este processo descrito acima não teria acontecido.

Nunca o actual Presidente seria capaz de afirmar numa AG do Clube, que as contas consolidadas do Grupo Empresarial do SCP não são reveladas “por questões de segurança”.

A forma obscura como todo este processo se desenrolou é sintomática do desprezo com que a geração Roquette tem tratado os Sportinguistas.

Caros Sportinguistas,
não temos apenas o direito de fazer valer os nossos direitos (passe o pleonasmo), mas acima de tudo é nosso dever fazer valer os nossos direitos. Ser sócio do SCP não configura apenas uma série de direitos, mas talvez acima de tudo o dever de fazer respeitar a herança deixada pelos fundadores, e que ao longo de décadas permaneceu intacta e fez do nosso Clube um dos maiores Clubes do mundo.

Neste momento o SCP atravessa uma crise sem precedentes, escondida e camuflada por uma rede de interesses. Depende de nós evitar que o Clube se afunde definitivamente. Esta não é uma guerra contra ninguém, é uma luta pelo Sporting, por um Sporting que faça do respeito pelos sócios e da transparência a sua bandeira.

Neste e no próximo mês deveremos assistir a novos desenvolvimentos relativamente ao processo de reestruturação financeira.

Não tendo sido prestada a devida autorização por parte dos sócios do Clube, como prevêem os Estatutos, para a execução das medidas previstas nesse plano, assim que for anunciada a emissão dos VMOC’s, não restará outra alternativa que não a entrega de uma providência cautelar nas autoridades competentes, para evitar esse acto.

Temos que estar unidos na defesa dos interesses dos sócios e da transparência na gestão do SCP.

A providência cautelar é inevitável, nem que tenhamos que nos unir e arranjar de qualquer maneira os meios para a levar por diante!

Saudações Leoninas"

1906

Luta & Resiste!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

1º presidente profissional da História SCP



Ausente do jogo para a taça com o porto no dragão, devido a motivos pessoais, vem-se a saber hoje que está de férias no Brasil...mas atenção incomodado com o resultado!

Esperava-se depois da revelação das escutes no youtube, que houvesse uma posição firme, não houve, como achou por bem tirar um descanso sabático que isto de negociar jogadores consome a cabeça de uma pessoa (recorde-se que foram pagas as clausulas de rescisão, a frio)...Temos realmente todos de ser compreensivos para com o primeiro presidente profissional da História do Sporting!!!

Mas como o homem é irrequieto, quando dispara acerta sempre no melro, a do dia é que vai oferecer o dobro dos bilhetes a que o carnide tem direito, para a meia-final da taça da liga!
Realmente com Bettencourt não há limites!
Isto não é cair no fundo, é esgravatar mais um bocado!!!

1906

Luta & Resiste!!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O exemplo vem de cima...

E porque hoje não apetece falar de bola, publicamos parte do texto das escutas entre o grande Armando Vara( ex-dirigente do carnide, ex-director da CGD que curiosamente ou talvez não, esteve na base do escândalo do campo de treinos dos orcs, ultimamente apenas recptador de caixas de robalos, ex-aluno Uni) e do nosso 1º ministro Socrates (ex-aluno da Uni, entre muitas, muitas outras).No fundo dois lampiursos do pior...

Bom proveito!

CARREGAR PARA AUMENTAR!





1906 Luta e Resiste!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Lista de merda



Quando fico louco e farto de tudo
Pego minha caneta e faço uma lista
De todas as pessoas de que não sinto falta
Tu fazes parte da minha lista
Para todos aqueles que me puseram á margem (lista de merda)
Para todos aqueles que encheram minha cabeça de dúvidas (lista de merda)
Para todos os otários que me deixam farto de tudo (lista de merda)
Vocês fazem a minha lista de merda
Lista de merda
Quando fico louco e farto de tudo
Pego minha caneta e faço uma lista
De todos vocês, seus grandes FDP´s, de quem não sinto falta
Vocês fazem a minha lista de merda


1906

Luta & Resiste!