segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Pegando no que aqui foi dito por um Espartano, num artigo acerca de uma sondagem sobre o afastamento dos Sportiguistas ter por base o mau futebol, vamos, hoje falar finalmente, um bocadinho do futebol sénior do SCPortugal.

Falou-se igualmente de música, actualmente muitos analistas tentam encontrar um paralelo entre a harmonia musical e a evolução de uma equipa no relvado, ou seja hoje vamos ter de falar de música, e falar de música é um pouco como explicar uma anedota: já se compreendeu intuitivamente o que laboriosamente se tenta traduzir em conceitos.

A música afinal, é a linguagem para além da linguagem. E ela é como diz o poeta Eichendorff, a linguagem das coisas, aquilo que lhes dá vida. As estrelas fazem música ao girarem, o corpo do violino responde á oscilação das cordas e a equipa de futebol sénior faz música quando joga bem. E também nós respondemos, o que quer dizer que o nosso corpo acompanha esse swing, essa harmonia, esse ritmo.

O ritmo ordena o tempo, a tonalidade ordena o som. Toda e qualquer música baseia-se nestes dois conceitos fundamentais.
Por tudo isto, a dança encontrou-se desde sempre associada á experiência primordial com a música. De qualquer modo, a música sempre é também um fenómeno corporal. Não ouvimos apenas com os ouvidos, mas também com todo o corpo, especialmente na área dos tons graves. O bater do coração pode adaptar-se ao ritmo da música.

Tendo nesta altura de introduzir o 1º termo técnico: a oitava. Mas o que é isso? Vejamos como termo de comparação o campo de percepção da visão: aí o espectro do arco-íris corresponde á oitava. Das sete cores, a sétima - a violeta – volta a aproximar-se do vermelho. Porquê? Porque o violeta tem quase (não completamente) o dobro da frequência da luz vermelha. Um tom consiste em ondas de som e alcança o nosso ouvido sob a forma de uma onda sonora. Quanto mais rápida é a vibração, mais agudo é o tom. No caso da oitava, o tom mais agudo vibra exactamente com o dobro da velocidade do mais grave. Por isso sentimos esses dois tons como tons iguais com tonalidades distintas.
No caso da luz, o leque da nossa percepção não chega a abranger uma oitava: se fosse mais, durante uma tempestade veríamos várias sequências de cores repetidas. Em termos acústicos, pelo contrário, ouvimos de facto vários arco-íris.

E o que é tudo isto tem a haver com o futebol da equipa sénior do SCPortugal?
A equipa de futebol sénior Sportinguista nos anos 40/50 era conhecida como “Os violinos”, tal era a harmonia, o ritmo e o tom com que explanava o seu futebol no relvado, concebendo autênticos recitais , neste caso de futebol clássico.

Actualmente, esta equipa não tem ritmo, não tem tom é uma equipa que não vibra nem faz vibrar os Sportinguistas, através da sua evolução no relvado, normalmente não nos conseguimos aperceber de todos os arco-íris, que esta equipa poderia produzir tal como nos indica a exepção, da 1ª parte com o FCPorto, para a Taça de Portugal.

É uma equipa que “tenta” ser resultadista apostando tudo na defesa e no contra-ataque, com transições rápidas defesa/ataque.
Acresce a isto que esta equipa joga numa táctica assim apelidada de losângulo em que são pedidos flanqueadores rápidos e de boa técnica que possam fazer todo o flanco, romper até á linha e centrar para os avançados na área.

Ao colocar um jogador (pesado) grave na linha e outro no meio, as transições por mais que sejam (rápidas)agudas na defesa, colidem com os dois tons graves no meio-campo, o que gera cacofonia, já não é música é só barulho. O desequílibrio é exponenciado devido ao facto de no outro extremo a equipa possuir presisamente um médio com as características pretendidas: Izmailov -um exelente solista, que quando engasga a equipa pára, estando o melhor solista do plantel guardado para a bancada, devido ao diferendo com o treinador, e Vuckcevic tem tudo o que encanta no futebol, garra, técnica, comunhão com os adeptos, não estará na altura de Bento reabilitar o homem e o jogador? E de já agora (apelando ao coração destes dirigentes na única língua que percebem), impedir a desvalorização dramática do activo mais precioso do plantel?

Outra das razões que não permitem a vibração plena dos Sportinguistas é quando os jogadores, tal como já foi salientado neste espaço, extravassam as suas funções e apelam para que os mais melómanos, se não gostam de ouvir o barulho por eles produzido no relvado, que fiquem em casa. Por sua vez, o treinador usurpa as funções dos dirigentes, e os dirigentes remetem-se ao silêncio.
Ora bem resumindo, e para ver se conseguimos perceber o quadro todo: Os dirigentes com um discurso de jogador, o treinador com o discurso de dirigente e os jogadores com um discurso de prima-donna? É isto? E como é que desta orquestra poderá sair, alguma vez uma música com qualidade?

1906

Luta & Resiste!

sábado, 22 de novembro de 2008

"Se os sócios não reagirem depressa o clube morre..."




António Dias da Cunha, o homem que antecedeu Filipe Soares Franco na presidência do Sporting, procedeu ontem, em entrevista à Rádio Clube Português, no programa Lugar Cativo, apresentado pelo jornalista Fernando Correia, àquilo que considera ser o seu "último esforço" para "acordar os sportinguistas", no sentido de evitar o rumo seguido pela actual Direcção, que, no seu entender, levará à morte do clube.
Em causa está, para Dias da Cunha, o processo de transferência de activos para uma SAD que, ainda segundo o ex-presidente, deixará de ser controlada pelo Sporting a partir do momento da conversão em capital - da SAD - do empréstimo obrigacionista (VMOCS) planeado. "Se os sócios não reagirem dentro de pouco tempo, o Sporting, enquanto clube, morreu", garante, apontando a recente e propalada "crise de militância" - leia-se distanciamento dos sócios - como um sintoma: "Aos poucos, as pessoas vão percebendo a Direcção que têm".
"Há outros interesses para além dos do clube"
Dias da Cunha confessa arrependimento pela forma como deixou a Direcção do clube. "Se soubesse o que sei hoje, teria cumprido o meu mandato até ao fim. Mas, sobretudo, nunca deixaria o clube nas mãos de Soares Franco, que me enganou. Foi um assalto premeditado ao poder", disse ontem, assegurando que o "buraco de tesouraria" que lhe foi atribuído não passava de uma "estratégia para afastar qualquer oposição e fornecer um pretexto para a desnecessária alienação de património". Questionado sobre os motivos que poderiam estar por trás do rumo traçado pela actual Direcção, Dias da Cunha foi claro. "Não encontro nenhuma explicação, a não ser que há outros interesses para além dos do Sporting."
Não será candidato
Apesar do tom crítico em relação à actual Direcção, Dias da Cunha não está disposto a voltar aos Órgãos Sociais do clube. "Há uma altura na vida para tudo. Já sou um senhor de idade. É preciso alguém mais novo", garante. Para o futuro, admite uma entrevista a um jornal, para "ficar escrita", e depois, assegura, calar-se-á "para sempre".
in O Jogo


Dias da Cunha não tem dúvidas de que, “se os associados não reagirem, dentro de pouco tempo o Sporting morreu”. A convicção do ex-presidente do emblema de Alvalade foi ontem reforçada pelo próprio, no programa “Lugar Cativo” do Rádio Clube Português, onde teve oportunidade de explicar este seu ponto de vista. 

“A Academia é hoje a jóia da coroa do Sporting. Com o que está para acontecer, a passagem da Academia para a SAD e, em simultâneo, a realização de um empréstimo obrigacionista, que será, posteriormente, transformado em capital, existe a possibilidade real de tirarem ao Sporting a maioria da SAD. Ou seja, o Sporting está a meter o seu bem mais valioso na SAD e, na altura do vencimento do empréstimo, perde o seu controlo”, pormenoriza Dias da Cunha, garantindo existirem “outros interesses que não são os interesses do Sporting”.

Por isso, o antigo líder dos leões mostra-se arrependido de ter abandonado o lugar da forma como o fez. “Sabendo o que sei hoje, não teria deixado o cargo, teria ido até ao fim do mandato e, sobretudo, não o teria deixado nas mãos de Filipe Soares Franco”, reconhece Dias da Cunha, repisando a ideia de que era Ernesto Ferreira da Silva quem deveria sentar-se na cadeira presidencial. 

“Fui tremendamente enganado”, assume o empresário do ramo automóvel, recusando um eventual regresso à presidência do clube: “Gosto muito do Sporting, mas eu já sou um senhor de idade. É preciso ser-se mais novo”.
In Record




IDEIAS PRINCIPAIS:

Passagem da Academia para a SAD
Simultaneamente realização de empréstimo obrigacionista
Na altura do vencimento do empréstimo, este é transformado em Capital
Perda da maioria da SAD na altura do vencimento

Futebol do Sporting fica a cargo dos accionistas da SAD
Neste momento os maiores accionistas, a seguir ao Clube são: Oliveira e Baltasar

Dias da Cunha assume ter sido enganado por Soares Franco
O seu sucessor deveria ter sido Ernesto Ferreira da Silva

Soares Franco anunciou um buraco na tesouraria de forma a afastar a oposição e garantir a venda do património.
As adeptos estão-se a afastar porque se estão a aperceber da Direcção que tem.


AQUILO QUE NÃO FOI DITO:

Dias da Cunha personaliza a cultura anti-democrática da cooptação e de governar o Clube mesmo que contra a vontade dos Sócios.

Se tantas veleidades estão a ser permitidas a Soares Franco, foi devido aos 1ºs ensaios de ditadura encapotada e de dirigir o Clube independentemente da vontade dos sócios, terem sido realizados durante o mandato de Dias da Cunha, sem consequências de maior.

Soares Franco, esperto como um alho, limitou-se a aproveitar uma janela de oportunidade em benefício dos seus interesses pessoais, quando se apercebeu do adormecimento e conformação dos adeptos.


CONCLUSÕES:

DIAS DA CUNHA TAMBÉM ÉS RÉU!
SOARES FRANCO...ATÉ JÁ!

1906

Luta & Resiste!

Pausa poética



Badocha branduíno...

És da ganadaria da Brandoa, semelhante a um suíno!

1906

Luta & Resiste!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Relatividade


Foram poucos os que compreenderam a teoria da relatividade por completo. Mas o nome da teoria da relatividade já contém em si o ponto essencial: de certo modo, tudo é relativo.
Na Teoria da Relatividade Restrita (1905), e na respectiva Teoria Geral (1914), Einstein revoluciona o nosso entendimento do tempo, dando ao tempo um lugar novo na concepção do mundo, ao voltar a associá-lo mais estreitamente ao espaço e ao convertê-lo na quarta dimensão ( as primeiras três são a linha, a área e o corpo), a quinta está confinada como é do senso comum, no futebol nacional, com grandes buracos espaço-temporais no 7ºpiso do Visconde, entre o Colombo e o Média, e no Dragão, e depois pequenas frestas, de uma maneira geral em todos os clubes dos nacionais, como comprova o exelente programa A Liga d' Últimos.
Até Einstein, o observador, tinha sido excluído da Ciência a fim de se impedir que os dados da ciência natural fossem falseados por factores e pontos de vista subjectivos.

Aqui, Einstein recupera o observador, e observa o observador a observar. Como condição decisiva da observação, ele identifica a velocidade da luz. Esta não pode ser ultrapassada, senão as causas surtiriam os seus efeitos mais depressa do que poderiam ser observados.
A observação de todos os objectos requer tempo, e quanto mais longe os objectos se encontram, maior é o tempo percorrido.

Ex:eu vejo uma estrela que se encontra à distância de um ano-luz ( é esta a distância que a luz percorre num ano a uma velocidade de 300000 km/s), tal como ela se apresentava há um ano. (Isto é, tal como ela é <> nem sequer a posso ver.). Ou por outras palavras ao vê-la, estou invariavelmente a olhar para o passado. Este facto arruina a ideia da sincronicidade.

Imaginemos um observador de um país onde a velocidade está reduzida a 20 km/h. Em consequência disso, um ciclista que vem na sua direcção parece-lhe plano. Mas quando tenta alcançá-lo montado, por seu lado, numa bicicleta, o seu próprio aspecto não se altera, e mesmo o ciclista possui um ar prefeitamente normal, depois de ele finalmente o ter apanhado.
Em contrapartida as ruas encurtam-se e quando ele chega á estação do caminho de ferro, o seu relógio está atrasado porque ele pedalou depressa de mais.
Depois, na estação de caminho de ferro, vê para seu espanto como uma velha senhora cumprimenta um jovem senhor como seu avô, o qual justifica a sua juventude com o facto de ter de andar muito de comboio, pelo que envelheceria muito mais devagar dos que tinham ficado por casa.

Outro exemplo: A que velocidade se move o Estádio de Alvalade na última jornada do campeonato?
Depende sempre do sítio de onde o estivermos a observar, se estivermos nas roullotes parece estar parado, mas se movimentarmos a nossa posição para a Lua, o Estádio anda á velocidade da rotação da terra, se por sua vez ainda nos movimentarmos para o Sol, a velocidade do Estádio passa a ser a de rotação mais a de translação, tudo depende do referencial.

O que é que pretendemos dizer com tudo isto? Neste espaço não criamos factos novos, aqui não se inventa nada, recolhe-se a informação dos nossos vários referenciais de observação, e anota-se para memória futura.
Está tudo á frente do nariz, só não vê, quem não quer.
Aqui a informação é libertada no tempo certo, nem de forma extremamente abrupta, nem de forma muito lenta de forma a não provocar distorções espaço/tempo.

ps:Acerca dos jornalistas e do seu poder de informação, ou não, espantosa a 1ª página do 24h de hoje após a publicação do nosso último artigo, publicado ontem.


1906
Luta & Resiste!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Mentira!


Hoje dia 18 de Novembro de 2008, faz notícia no 24h, no jornal Correio da Manhã e até nos insuspeitos O Público e Diário de Notícias a detenção de duas mulheres e 28 homens relacionados com a claque do benfica nonameboys, em português corrente – rapazes sem nome.

Os crimes inputados aos agora detidos:
Associação criminosa;
Tráfico de estupefacientes;
Posse de armas;
Agressão qualificada e permeditada;
Provocação de incêndios;
Provocação de explosões;

Tem a seguinte cronologia:

17 Fevereiro
Roubo, dano e ofensas corporais cometidas no Montijo
25 Fevereiro
Ofensas corporais qualificadas sobre adepto de outra claque
7 Abril
Incêndio provocado nas instalações de uma (claque do Sporting) no Estádio de Alvalade
12 Abril
Agressão a um jornalista nas imediações da Caixa Futebol Campus (Seixal)
21 Junho
Incêndio provocado num autocarro usado por adeptos dos SuperDragões (claque do FC Porto)
21 Junho
Agressão (com utilização de material pirotécnico) e injúrias a agentes da autoridade junto ao Estádio da Luz
21 Junho
Roubo e agressões a adeptos do FC Porto, na estação de serviço de Alcochete (ponte Vasco da Gama)
31 Agosto
Ofensas à integridade física qualificadas e danos praticados contra adeptos do FC Porto e respectivas viaturas, com recurso a uma tocha incendiária que foi lançada para o interior da viatura de uma das vítimas, tendo esta sido impedida de sair da mesma por acção de um dos suspeitos.
In O Jogo

'FUNCIONAVAM COMO UM GANG'

O intendente Dário Prates garantiu ontem, em conferência de imprensa, que o grupo dos No Name Boys (NNB) que foi detido 'funcionava como um gang'. 'As acções de violência eram muito bem organizadas, tanto que por vezes havia acções de vigilância a indivíduos para depois os atacar', referiu.

Dário Prates, comandante da Divisão de Investigação Criminal da PSP, garantiu também que 'foram feitas buscas na sede dos NNB no Estádio da Luz', apesar de o Benfica garantir que a claque não tem lá sede. A operação que começou na madrugada de domingo permitiu a apreensão de três armas de fogo, munições de vários calibres, nove réplicas de caçadeiras e de revólveres, três bestas, quatro soqueiras, cinco embalagens de gás de defesa, três armas eléctricas, quatro bastões extensíveis, seis tacos de basebol, um machado, nove tochas, cinco potes de fumo, um very-light, seis viaturas e mais de 15 mil euros em notas – dez mil dos quais na posse de um só suspeito, apurou o Correio da Manhã.

As buscas permitiram ainda apreender cerca de 11,5 kg de haxixe, 115 gr de cocaína, 70 gr de ecsatasy e 187 gr de liamba. A droga financiava o grupo, 'nomeadamente na compra de bilhetes para os jogos e no pagamento das viagens de deslocação da claque'.
In Correio da Manhã

Ora bem, com estes pressupostos pode-se concluir que afinal, esta claque benfiquista na verdade, não o era, cinjindo-se a uma mera organização criminosa.
E está descoberta a 1ª mentira: Não se trata de uma claque, é uma organização criminosa!

Organização criminosa esta, que através dos crimes descritos acima, permitia uma vida de ócio e de eterno lazer aos seus líderes e dirigentes, que poderiam desta forma financiar as suas viagens, material para a claque, e por último mas não menos importante financiamento das suas vidas pessoais.
Tendo largas centenas de filiados, não se pode confundir o todo pela parte, ou seja estes, agora detidos, viviam bem á custa dos outros todos. O que não faz do resto da claque criminosos, mas sim apenas parvos.
2ª mentira: Não são todos um bando de criminosos, alguns são só parvos!

O principal modus operandi: Seguir adeptos adversários, fazer vígilias, para de forma cobarde atacar em superioridade numérica e, como se não bastasse através do uso de armas brancas, de fogo ou engenhos pirótécnicos inflingir ferimentos graves ás suas vítimas. 15 para um? E com armas? 1 tocha para dentro de um carro, onde viajava 1 adepto adversário? Um estandarte a louvar o homícidio cometido no Jamor? Onde está a Honra? A Lealdade? O Carácter?
Encontrada a 3ª mentira: Não são, nem nunca foram herois, antes reles cobardes que faziam juz á sua própria designação – Sem Nome, e sem Honra!

A rapaziada da claque lampiã, pode não ter nome, mas é toda despachada, assim quando o anterior líder conhecido como Mário do Cacém lhes fugiu com a guita para a estranja, tiveram, como se costuma dizer no norte, de se fazer á vida e o que é que pode gerar dinheiro rapidamente e em força? Adivinharam! A nossa brava polícia descobriu agora! Apesar de um cidadão, morador em S.João do Estoril, conhecido como Tiago Lucena, conhecido no mundo da bola como Xixas, ter sido envolvido na morte de Rui Mendes, adepto do Sporting na Taça de Portugal em 1996, ter estado preso posteriormente devido ao tráfico de droga no C.Ventoso, nada disso despertou o faro da nossa polícia, que apenas nestes últimos mêses montou esta operação fair-play.
A propósito, quem ficou chocado com o ataque feito aos jornalistas e a impassibilidade das forças da ordem, para dominar uma situação que estava a decorrer, assim de repente tipo flagrante delito, esclarecemos que entre 1997 e 2008 são 11 anos.
Fica á vista a 4ª mentira: “A justiça tarda, mas não falha”. É adiada, e quando chega, falha na maior parte das vezes!


Sabendo que o nosso PMAG é advogado de um nosso consócio (pede-se um pouco mais de selectividade quer ao Clube, quer a Rogério Alves) - o presidente do benfica, também conhecido como O Kadafi dos Pneus, solicitamos que lhe dê o seguinte recado:

Nós sabemos quem foi o teu sócio Luis dos Vidros de Alverca (simpática personagem que separava os vidros na sua furgoneta, com um pó milagroso, com sucesso, até ao dia em que foi descoberto), Hum? dos esquemas na Obriverca,Hum? Lembramos-nos ainda do teu irmão, Hum? Do esquema das motas de alta cilindrada, que faziam Portugal/ espanha em menos tempo do que leva a dizer E-S-T-U-P-E-F-A-C-I-E-N-T-E-S, e daquela original rábula do camião (cheio de pneus), admitida para um directo da RTP, Hum? Hum?
Lembramos-nos ainda dos irmãos Pinto, líderes do então famigerado Buzinão da Ponte, para quem é que eles trabalhavam? Hum? Passados alguns anos porque é que foram presos? Hum?
A malta lembra-se de muita coisa, e mesmo com o clube do qual és agora presidente que com um passivo muito superior ao do Sporting compra jogadores de milhões...máquina de lavar gigante? Hum? Nááááá não pode ser possível!
Passaste por entre as pingas da chuva no meio de tudo isto, e és hoje a um dos homens mais ricos do País. Hum? E logo havia de surgir isto com a claque sem nome... posse de armas e tráfico de estupefacientes! Realmente é preciso ter azar!
Já agora Excelentíssimo PMAG passe-lhe esta mensagem com os Hum? Que é para ele poder perceber a mensagem, e não ficar com dúvidas, a gerência desta humilde establecimento agradece.

O que vale é que aquele eficiente acessor de imprensa, já veio dizer, que não existe nenhuma sede, o clube não reconhece a claque and last, but not least - “Presidente do Benfica não foi indicado na investigação!” Brilhante! É que isto tudo junto, assim de repente parece outra coisa...
Chegou a altura portanto, de destapar então, a 5ª mentira:“O Presidente do Benfica não foi indicado na investigação!”

Surreal? É apenas o futebol português, nas suas múltiplas variantes!!!

1906

Luta & Resiste!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Radiografia da Militância



Permitindo alguma discordância com o espartano que concluiu o último artigo acerca da Miltância, a culpa não é do Franco, nem da direcção, nem mesmo da oposição, tal como diriam os Rage against the Machine: Eu sei quem são os meus inimigos: o compromisso (do mal menor), a conformação,a assimilação,a submissão, a ignorância, a hipocrisia e a elite, afinal de contas tudo aquilo que faz o sonho americano.
Com estes ingredientes lá vâo conseguindo cozinhar os Sportinguistas em lume brando...
E esses são de facto os nossos inimigos, o Franco e a restante pandilha só lá estão porque alguém os legitimou e ainda por lá se mantem porque ao que parece ainda não incomodou verdadeiramente os Sportinguistas. As propostas apenas são aprovadas porque os sócios lhe dão aval.

O facto de ter surgido neste mandato:
=> Uma delapidação do património, por valores abaixo do sequer anunciado e com comissões galácticas pagas a intermediários já a contas com a justiça.
=> A admissão que não se tem jeito para regatear com a Câmara e com os bancos (Não tem jeito para lutar pelos interesses do Sporting?)
=> A admissão pública da desvalorização do estatuto do sócio em relação ao accionista.
=> A admissão pública de se QUERER tornar um clube cada vez mais pequeno, com a extinção das modalidades, quando se sabe que o maior contribuinte para o passivo astronómico foi a irracional gestão do futebol.
=> Uma quebra na intransigência da luta pela verdade desportiva (Apito Dourado), na expectactiva de vir a ser “bafejado” pela sorte do SISTEMA.
=> A cumplicidade com a Cacicagem do Futebol, do qual Valentim, Oliveira e Pinto da Costa são os rostos, lembrar sobretudo quando ainda no mandato de Dias da Cunha e quando Costa estava no chão e era fácil bater, Franco ter produzido esta espantosa declaração: “O PAPA MORREU!”, o que é que mudou entretanto?
=> Uma Oligarquia com a simpática colaboração do Conselho Leonino, pseudo-notáveis e dos Donos das Claques (estes últimos claramente comprados com o famoso protocolo), que nas Ag's do Clube lá fazem o frete de levantar os seus votinhos quando ouvem “proposta do Conselho Directivo”, provocando esterilidade no debate de ideias e das possiveis mais valias que daí poderiam surgir.
=> Uma estrutura invisível para a SAD, com a iminência parda Telles e com Barbosa em modo silencioso, e aqui concordo com o último artigo, empurrando o odioso e truculência para Bento.
=> Erros vários a nível de gestão e de análise de como o Clube deve ser gerido, dos quais os afastamento dos Sportinguistas é apenas a ponta do iceberg.

Todos estes factos que foram enumerados bastariam cada um em si mesmo para se dizer basta a esta Direcção!
Curiosamente não foi por nenhuma destas razões que os Sportinguistas se levantaram em protesto, foi preciso o Leixões SC ganhar em Alvalade para se ouvir exasperação dos Sportinguistas.

Porquê agora? Porquê devido a um mero mau resultado desportivo?


Acontece que esta Direcção assemelha-se em muito aquelas equipas que por vezes desaguam em Alvalade: Na retranca e a aposta firme em adormecer o jogo!
O problema, neste caso, é que forma feitas promessas, prometeu-se que a venda do património não desportivo serviria para amortizar o passivo e possibilitar uma grande equipa de futebol sénior que permitiria a conquista de títulos nacionais e europeus.

A futebolização do Clube tem destas consequências!

A militância pode ser observada através da estatística orientada de Oliveira e Costa e da sua Eurosondagem, quando Afra começou a ser pressionado pelo falhanço das políticas de Marketing e pelo afastamento dos adeptos de Alvalade devido aos preços o que é que aconteceu?
Uma singela sondagenzita da Eurosondagem no jornaleco O Jogo (Quem é amigo, quem é?) a indicar que o afastamento resultava da Crise e do mau futebol! Ambas tem costas largas, e com elas a culpa dilui-se por muitos ou por outros que não o original Afra, e assim sempre se ganha mais um salariozito sem grande esforço! Brilhante Afra és o maior, eles é que não te percebem!

O único que percebe é o grande Oliveira e Costa um Oligarca-dependente, sofre deste mal desde que coligiu a lista de 100 nomes pseudo-notáveis que “pressionaram” a recandidatura de Franco, depois de o mesmo ter afirmado que não era candidato. O expcional Oliveira e Costa lá descalçou a bota ao Ricardo Salgado, que já estava a ver as suas acçõezitas do BES a baixar devido aos créditos malparados no Sporting!
Mas esta surpreendente personagem não se esgota aqui, cheio de truques foi capaz de invocar numa proposta á mesa da AG os muitos inscritos, a hora tardia e a sonolência da nossa simpática consócia Borges de Castro para encerrar a AG no Atlântico, aquando da importante discussão da venda do património, os votos do Cleonino e dos alinhados fizeram o resto.

Não nos esquecemos igualmente dos arregimentados que fizeram Claque e apuparam Dias da Cunha não o deixando explicar aquilo que sabia no processo da venda do património. Nessa altura fizeram uma tripleta, calaram Dias da Cunha, elegeram o Marinho (possuía igualmente a qualidade de ser eng. civil na CML) para as modalidades na lista de Franco e contribuíram para opacidade e obscurantismo de todo o processo da venda do património.

É agora o mesmo Franco e seus correlegionários quem se insurge com o facto de ser insultado nas AG's do Clube, quem com ferros mata...
É no fundo tudo isto que contribui para a destruição da identidade Clubistíca, o esmagamento da Militância e o afastamento dos adeptos!

Now action must be taken
We dont need the key
Well break in

Nós vamos continuar a lutar por um Sporting diferente.... e voçês?

1906

Luta & Resiste!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

As militâncias...


Dos adeptos:
Numa altura, em que se lança na agenda a alegada falta de militância dos Sportinguistas, destacaram-se a Brigada com a frase "Militância? Estimem a que têm!"(SCPortugal vs FcPorto-Taça), o ICS com a frase "Iorda... Ganhámos!"(SCPortugal vs Shacktior Donetz-Champions).

Se na primeira ficou dada a resposta a uma Direcção que até há pouco tempo insistia em enterrar a cabeça na areia, insistindo em não querer ver, não querer ouvir, não querer perceber porque é que os sócios mesmo os mais fieis e de todas as horas não se reconhecem neste modelo de Clube e preferem ficar em casa tal como o preconizado pelos jogadores Abel e Miguel Veloso. Referimos até há pouco tempo... porque agora até por vezes parece um ouvinte interessado, acontece é que a capacidade e as medidas para contrariar este contexto continuam a ser os que sempre nos habituaram...0 x 0!

Na segunda ficou patente que existem jogadores que pela sua relação com os adeptos, criaram laços e desenvolveram aquilo que dantes se chamava de Sportinguismo - o orgulho em pertencer a Clube de valores e com valores. E que apesar de se encontrar em litígio com esta Direcção, esse sentimento não é partilhado pelos adeptos, que apesar de toda os argumentos e poeira levantada por esta Direcção sabem reconhecer quem sempre representou as nossas cores sob o lema Esforço, Dedicação, Devoção e Glória e lhe fez ampliar o próprio sentido!


Dos dirigentes:
É militância intermitente, do género faz o que eu digo, não olhes para o que eu faço.
É a militância usada como arma de arremesso contra os sócios e adeptos de forma a espicaçar as receitas da loja e bilheteira, mas que á primeira oportunidade fica em casa a repousar, respondendo a uma oportuna ordem médica, ou indo até ao Algarve assistir a um campeonato de Golfe, enquantoa a equipa joga a norte.

É a mesma militância que se permite dar chapadas aos critícos, quando ganha e se remete ao silêncio quando perde "um objectivo".
É uma militância tão tenue que não permite a defesa das nossas cores em várias areas: FPF, LIGA, APAF, etc., empurrando discretamente para o treinador os seus deveres e obrigações como máximos representantes da militância.

Por via dessa militância ou falta dela todos se acham no direito de maltratar o Clube, ou mais frequente tentar fazer dele exemplo.
É uma militância estranha que dispensa outros militantes, e os torna descartáveis em função de outros objectivos, não agrega, não aglutina antes divide e fractura procurando com isso manter-se em funções.

Militância que se estende aos principais rostos da oposição que mais uma vez e em 2 importantes AG(estamos a preparar um artigo especial a ser publicado adiante), conseguiram a proeza de se afirmarem ausentes, mais do que nunca todos os votos são necessários para derrotar as propostas desta Direcção. Querendo talvez constituir-se como D. Sebastiões em que irão um dia destes resurgir sob o manto de espesso nevoeiro.

Não pá! não é preciso o sacrificio de suas altezas (franquistas e oposição)em prol dos pobrezinhos Sportinguistas. A militância é um prazer, quando passa a sacrifício é porque já está a pesar mais o Eu do que o Nós.

1906

Luta & Resiste!