quarta-feira, 29 de agosto de 2007

2. Arbitragem no fio da espada...


O lance que marcou o jogo foi sem dúvida o que deu origem ao golo portista num critério estranho, sustentado de forma esquisita pelo próprio árbitro, chegando inclusive a desmentir as próprias regras da FIFA.

Pontapé-livre indirecto
Um pontapé-livre indirecto será concedido à equipa adversária do guarda-redes
que, encontrando-se na sua própria área de grande penalidade, comete uma das
quatro faltas seguintes:
· manter a bola em seu poder durante mais de seis segundos antes de a
soltar dos mãos
· tocar uma nova vez a bola com as mãos depois de a ter soltado. sem que
ela tenha sido tocado por outro jogador
· tocar a bola com as mãos vindo de um passe atirado deliberadamente com
o pé por um seu colega de equipa
· tocar a bola com as mãos vindo directamente de um lançamento lateral
efectuado por um colega de equipa.
Agradecimentos ao Blog Sportinguismo


SCPortugal 0 - FCPorto 1

Na origem do golo que ditaria o desfecho do desafio, esteve a decisão do árbitro Pedro Proença em punir com livre indirecto um corte de Polga que leva o esférico na direcção do guarda-redes leonino Stojkovic, com este a agarrá-lo. Um caso controverso sobre o qual não existe uma convergência de opiniões. O Tribunal de O JOGO divide-se. Ao invés, é unânime na análise do perdão a Derlei (deveria ter sido expulso por protestos), enquanto Quaresma também devia ter visto um vermelho, segundo avalia parte do painel. Dois árbitros defendem ainda ter ficado outro vermelho por mostra (a de Pedro Emanuel). Enfim, casos de ordem disciplinar não faltaram no Dragão�

SLBenfica 0 - VSC 0

O Benfica-Guimarães de ontem não registou abundância de lances polémicos. Ainda assim, a queda de Fábio Coentrão na área vimaranense ao minuto 51 dividiu as opiniões do painel de O JOGO, embora nenhuma delas alinhe totalmente com a decisão de Lucílio Baptista. Dois dos especialistas julgam ter ficado uma grande penalidade por sancionar a favor dos encarnados, enquanto os restantes concordam com a decisão técnica, mas não com a disciplinar, entendendo ter ficado um cartão amarelo por exibir ao esquerdino, por simulação. No mais, há concordância na maioria dos julgamentos dos foras-de-jogo, excepção feita a um lance ocorrido ao minuto 18, quando uma arrancada irregular de Nuno Gomes quase deu golo.

1906

Luta & Resiste!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Apito encarnado


Publicamos o texto integral para memória futura, da denúncia anónima entregue na PGR, naquilo que se convencionou chamar o "Apito encarnado". São mencionadas pessoas e locais, relatados episódios de tráfico de influências e enumerados uma série de crimes, deve a polícia investigar estas pistas? Deve ser tomado como irrelevante uma vez que é anónimo? Também o dossiê com que Vieira andava era, e ninguém tentou perceber quem tinham sido os autores da compilação? Os crimes aconteceram efectivamente? Estamos a assistir a uma guerra entre agências de comunicação? Podemos confiar na justiça?

Retirem as vossas conclusões...

"Exmo Sr.
Procurador-Geral da República

Somos um conjunto de funcionários de investigação que serve esta Instituição há muitos anos. Ela, apesar do momento negro que atravessa, ainda nos merece todo o respeito pelo seu passado recheado de excelentes serviços prestados à sociedade.

Decidimos efectuar esta comunicação não só pela razão anteriormente aludida, mas também em respeito pela memória de muitos dos excelentes funcionários que a serviram.

Esta Instituição ao longo dos anos da sua existência tem-se pautado por práticas de investigação, reconhecidas universalmente, tendo por objectivo a descoberta da verdade dos factos.

Assistimos nos últimos anos a algumas tentativas de influenciar investigações, tendo nalgumas delas, devido à sua mediatização, sido públicas tais intenções - recordamos os processos relacionados com a “Moderna” e “Finanças”.

No entanto, nada até agora se assemelhou ao que está a acontecer com o denominado “processo apito dourado”.

A nossa desilusão inicia-se com a análise que efectuámos aos processos ainda sem a intervenção da equipa “milagrosa” e continua com as práticas infames e desprezíveis cometidas por alguns elementos desta equipa.

Deparámo-nos com práticas que pensávamos já estarem arredadas num estado democrático. Todo o trabalho foi efectuado com alvos previamente definidos, tendo sido para tal, cometidas inúmeras ilegalidades e efectuados actos processuais, no mínimo, de validade duvidosa.

Actos iguais cometidos por pessoas diferentes tiveram decisões diferenciadas, o que revela que a equipa do Dr. Carlos Teixeira protegeu nitidamente algumas pessoas.

Analisando quem foi protegido verifica-se que estamos perante a rede de influências das pessoas que prestaram serviços e vassalagem ao S. L. Benfica e ao seu presidente Luís Vieira.

Nada nos move contra o S. L. Benfica, pois alguns até adeptos somos deste clube e, como é óbvio, queremos que o nosso clube vença sempre, mas não a qualquer preço.

Também não pretendemos ser enganados por quem, com discursos incendiados e dirigidos à populaça vai enganando os adeptos mais distraídos, “sacando” dinheiro ao clube.

Também a nossa conduta profissional impõe-nos a obrigação de não deixar passar em claro esta cabala.

Verificámos que o direccionamento da investigação (custa-nos empregar esta palavra, pois de investigação estes processos nada tiveram) não se ficou só pelos autos, pois o Dr. Carlos Teixeira, não conseguindo vencer o seu benfiquismo primário, entregou informação e peças processuais, previamente seleccionadas, a alguns jornalistas da sua cor, nomeadamente aos Srs. António Gomes e Rogério Azevedo.

Havia que injectar a opinião pública.

Mas vamos a alguns factos:

O Sr. Valentim Loureiro sempre que prestou declarações, e quando ouvido nos vários processos sobre a informação, que lhe era fornecida antecipadamente à sua divulgação pública, das nomeações dos árbitros, disse que a mesma lhe era fornecida quer pelo Presidente, quer por um vogal do Conselho de Arbitragem da Liga. Em nenhum processo o Presidente de tal Conselho é arguido. O Vogal é-o em todos.

No processo que se encontra em fase de instrução relativo ao jogo Boavista-Estrela da Amadora analise-se a acusação. É uma peça digna de figurar no Guinness World Records. Inocentam-se condutas criminosas e acusam-se práticas legais, distorcendo-as.

Num jogo da Taça de Portugal S. C. Braga-F. C. Porto o Sr. Pinto de Sousa contactou os dois presidentes, quanto às suas preferências para arbitrar o jogo. O do F. C. Porto referiu que poderia ser qualquer um, menos o árbitro X. O do S. C. Braga referiu que não queria os árbitros Y, Z e W. O presidente do F. C. Porto é arguido no processo o do S. C. Braga não. Mas mais. Analise-se as escutas relacionadas com este jogo e verificar-se-á que no final do jogo o Dr. Mesquita Machado ligou ao ex-árbitro Azevedo Duarte todo indignado por não ter sido nomeado um determinado árbitro. Também não é arguido.

Não obstante o Sr. José Veiga ter sido escutado a solicitar que o árbitro, que dirigiria o encontro que a sua equipa realizaria no fim de semana seguinte, fosse contactado para beneficiar a sua equipa e apesar de ter ganho em casa do adversário por 0-1, o Sr. Magistrado entendeu que a matéria apurada não era suficiente.

Critérios ...

Apesar de lhe ter sido fornecida a informação que a seguir indicamos, relacionada com a época 2004/2005 (ano em que o S. L. Benfica quebrou o longo jejum), o Dr. Carlos Teixeira esqueceu-se de lhe dar o devido tratamento:

- As reuniões secretas entre o Sr. Luís Vieira e o Sr. José Veiga com o presidente e, por vezes, um vogal do Conselho de Arbitragem da Liga em locais (Bares e Restaurantes) devidamente identificados em Lisboa e cujos funcionários estavam disponíveis para testemunhar.

- As reuniões efectuadas num Restaurante em Penafiel, bastante conhecido da gente do futebol, entre o Sr. José Veiga e vários árbitros e árbitros assistentes.

- As reuniões semanais entre o Sr. José Veiga com um vogal do Conselho de Arbitragem da Liga na zona litoral centro do País, perto da residência deste último (por coincidência os estágios do S. L. Benfica, nessa época, eram efectuados no litoral e relativamente próximo do mencionado local). Este vogal, por sua vez, levava as indicações ao Presidente das exigências dos Srs. Vieira e Veiga que indicavam os árbitros não só para os seus jogos, mas também para os dos seus rivais.

- As reuniões entre o Dr. João Rodrigues com o Sr. Pinto de Sousa num Hotel de Lisboa.

- As reuniões entre o mesmo João Rodrigues, no mesmo Hotel, com vários árbitros.

- As fortes ligações do Sr. José Veiga aos Laboratórios Internacionais de Doping.

- A promessa de contratação de um jogador do Guimarães. O Sr. José Veiga prometeu-lhe a contratação, caso não jogasse contra o Benfica. O jogador efectivamente não jogou. O Benfica tentou recuar na promessa, mas o jogador ameaçou que “metia a boca no trombone” e lá tiveram que o contratar.

- A promessa de contratação de um jogador do Estoril antes do “famoso” jogo Estoril-Benfica no Algarve. O Sr. José Veiga jantou com ele num Restaurante da linha do Estoril, tendo-lhe prometido a sua contratação, caso facilitasse a vida ao Benfica. As facilidades aconteceram, mas a contratação não.

- As reuniões efectuadas na semana que antecedeu o atrás citado jogo com vários jogadores do Estoril com o Sr. José Veiga e nalguns casos com o seu primo (o homem forte da segurança. Foi o autor da agressão no Aeroporto de Lisboa, quando o Sr. Luís Vieira foi “raptar” o jogador Moretto ao Brasil). Foram efectuados pagamentos pelo primo do Sr. Veiga, ao que consta, ao guarda-redes do Estoril. Sobre estes factos existiu a disponibilidade em falar dum elemento do Estoril. Aliás o homem propunha-se contar, não só, tudo sobre esta “novela”, mas de muitas outras que tinha conhecimento do Sr. Luís Vieira.

- As escandalosas arbitragens dos Srs. João Ferreira, Hélio Santos, Elmano Santos, Bruno Paixão, entre outros. Mas destas não interessava solicitar análises aos peritos.

- As ligações do presidente do Belenenses aos Srs. Luís Vieira, Cunha leal, Tinoco Faria, Pedro Mourão, Frederico Cebola que influenciaram a decisão no caso “Mateus”. Foram inclusivamente denunciados os pagamentos que foram efectuados a alguns destes senhores por alguns escritórios de advogados.

O Gil Vicente também gostará de saber que não foi prejudicado s6 na época passada, com intervenção do Sr. Luís Vieira. Ele pagou ao “paineleiro” Fernando Seara cerca de 100 mil contos (s/ recibo) para conseguir que o Alverca ficasse na 1.ª Divisão (era satélite do S. L. Benfica), prejudicando o Gil Vicente. Consta que o atrás referido “paineleiro” se juntou (falamos de escritório), há relativamente pouco tempo, ao já citado João Correia.

Existiam nos autos indícios quer em quantidade, quer devido à sua relevância que justificariam, caso o Magistrado fosse isento, que os Srs. Luís Vieira, José Veiga, António Salvador, João Rodrigues, Tinoco Faria, Luís Guilherme, Cunha Leal, António Duarte, Pedra Mourão, Frederico Cebola, Paulo Relógio fossem colocados sob escuta, mas tal não interessava.

Consta que houve interferência do Dr. João Correia junto da estrutura sindical do Ministério Público que, como se verifica, terá surtido, até agora, efeito. Será por ele fazer parte do Consel ho Superior do Ministério Público?

Entretanto nova fase surge no “processo apito dourado”.

Aparece um livro e surge a equipa “milagrosa”.

Vamos à sua constituição.

Comecemos pela Dr.a Maria José Morgado.

O seu marido trabalha há alguns anos para o Sr. Luís Vieira recebendo, sem recibo, elevadas quantias em dinheiro, mau grado não se coibir de criticar tudo e todos, nomeadamente as fugas ao fisco.

Quando a Polícia iniciou, com o comando da Dr.ª Maria José Morgado, o afamado processo das Finanças, recordar-se-á V. Ex.ª que o mesmo se tinha iniciado com uma comunicação que circulava no interior das Finanças denunciando a forma como havia sido vendida a Fábrica de Louças de Sacavém.

A mesma fora adquirida por negociação directa por uma empresa de que o Sr. Luís Vieira era sócio por um preço quase anedótico. Na altura apurou-se que viviam no Condomínio Privado que entretanto ali fora construido pela empresa compradora quatro Directores de Finanças.

O que resultou para o Sr. Luís Vieira? Quanto sabemos, até agora, nada.

Na altura em que o processo decorria, o marido da Dr.ª Morgado escrevia pelo Natal no Expresso um artigo que denominava “Conto de Natal”. Fazia-o “camuflado” tentando atingir alvos concretos.

Recordamos que efectuou um direccionado ao Sr. Vítor Santos - Bibi e, no ano em que o processo atrás referido se encontrava em fase de investigação, um que era direccionado à então Ministra da Justiça que, de forma cobarde, intitulou de “Etelvina”.

Acusava-a de ter subido na vida à custa de práticas de baixa índole. Mais tarde ele e a mulher fizeram correr a notícia de que o processo não tinha tido êxito por interferência da Ministra para proteger um Director de Finanças.

Correlacione V. Ex. a os factos e retire as devidas ilações.

Quanto ao Dr. Carlos Farinha, pensamos que terá sido escolhido para a Dr. a Morgado o “premiar” por ele se ter mostrado solidário e ter pedido a demissão quando ela fez o mesmo.

À nomeação do Sr. Sérgio Bagulho já lá vamos.

Quanto aos outros elementos não queremos tecer grandes comentários, mas sempre diremos que estranhamos a nomeação do titular do processo “Mantorras”, processo que se encontrava em investigação.

Terá sido para o processo ser “exterminado” de vez?

Pensamos que sim, pois deram tempo para que o Sr. Luís Vieira montasse a sua estratégica de defesa.

Sobre este processo já nos debruçaremos mas adiante.

Quanto ao Sr. Bagulho eram conhecidas as suas fortes ligações ao clube S. L. Benfica e ao seu presidente Luís Vieira, com quem era visto frequentemente a jantar em Restaurantes de luxo da baixa lisboeta.

Constava que era o seu novo “Suzano”, ou seja um dos seus homens de mão para efectuar trabalhos sujos, nomeadamente algumas cobranças.

O Luís Vieira conhecia factos que revelados poderiam acabar com a sua carreira e jogava com eles, “obrigando-o” a fazer aquilo que queria.

Era também comum ver-se o Bagulho a “pavonear-se” nos camarotes presidenciais do Estádio da Luz.

Alguém de boa fé nomearia este homem para este processo?

Entretanto, o Dr. Cartas Farinha abandona a equipa, pois tem que ir cumprir uma comissão à Madeira.

Quem é que aparece?

O Sr. Manuel Carvalho.

Nos corredores da Polícia consta que quem o indicou foi o Dr. João Correia, advogado com quem o Sr. Carvalho se reúne com frequência para receber directrizes, quanto ao caminho enviesado a dar ao processo.

Sabemos, e só estamos a constatar um facto, das dificuldades financeiras que o Sr. Carvalho tem passado devido a uma desastrosa incursão no mundo empresarial.

Durante esta fase do processo circulou muito dinheiro com proveniência do Sr. Luís Vieira e com diversos destinos.

A D. Carolina tem sido um dos seus destinos preferidos, tendo o seu último recebimento sido efectuado pelas mãos “sujas” da Sr.ª Leonor Pinhão.

Esta entregou-lhe cinquenta mil euros com a indicação que não os depositasse em Portugal.

A D. Carolina cumpriu e deslocou-se a Tuy, onde efectuou o depósito no Banco Santander.

Outro dos destinos do dinheiro do Sr. Luís foi o pai da D. Carolina que igualmente se deslocou a Espanha para depositar as quantias recebidas.

Já que falámos na Sr.ª Pinhão, ideóloga do livro que originou a reabertura do processo, questionámo-nos de qual a razão da equipa “milagrosa” só ter usado o livro da D. Carolina e não outros escritos de credenciados jornalistas que denunciavam várias ilegalidades cometidas pelo Sr. Luís Vieira?

Será o poder discricionário...

A título exemplificativo referimos o jornalista António Tavares-Teles que quase diariamente denuncia factos relacionados com o Sr. Luís Vieira - vide artigos recentes no jornal “O Jogo” em 8 e 9 de Junho de 2007.

Por que razão não se investigam os artigos dos jornais Público dos dias 29 e 30 de Março de 2007, ambos na pág. 26 e Correio da Manhã de 10 de Maio de 2007-pág. 24?

A escritora do livro (que foi considerado relevantíssimo elemento de prova, tendo originado as reaberturas de inúmeros processos), Fernanda Freitas, disse (citamos): “Estou arrependida por ter pactuado por desconhecimento de causa com falsidades e invenções no texto que escrevi”.

Alguém terá considerado esta afirmação?

Sabemos que existem vários crimes (furtos, fogo posto, tentativas de homicídio), cujos autores materiais já confessaram e imputaram a responsabilidade da autoria moral à D. Carolina.

O que se passa com estas investigações e com a entrevista publicada no Correio da Manhã de 14 de Maio de 2006 em que um indivíduo exibia objectos furtados ao presidente do F. C. Porto e denunciava um plano de extorsão?

Como é possível manter-se em liberdade alguém que cometeu tantos crimes com um grau de perigosidade tão elevado.

Parece-nos, salvo melhor opinião de V. Ex.ª, que o quadro legislativo português não prevê a figura de “arrependido”.

Qual o motivo de tal protecção e que “taxa de juros” seremos obrigados a pagar?

Mas já que falámos em crimes cometidos é altura de abordar a agressão ao Sr. Bexiga.

Uma conceituada jornalista que colaborou com vários jornais de referência ao abordar a D. Carolina sobre a autoria deste crime referiu-lhe:

“Então vocês vão cometer uma agressão num parque de estacionamento? Não vêem que foram filmados pelas câmaras de filmar”.

A D. Carolina retorquiu:
“Eu não brinco em serviço. No dia anterior mandei destruir as câmaras”.

Para V. Ex.ª fazer um juízo sobre a maquinação que foi montada providencie no sentido de verificar se alguma vez aquele parque possuiu câmaras de filmar.

A resposta que obterá será: NUNCA!

A Sr.ª Pinhão nas reuniões que efectuou frequentemente no Restaurante Le Petit e no Hotel Mundial com a D. Carolina esqueceu-se de pormenores importantes.

Como ideóloga também terá sido a Sr.ª que instigou a D. Carolina a cometer os crimes atrás aludidos?

Retratá-los-á na sua “fita”?

Nem todos são ingénuos Sr.ª Pinhão, mas reconhecemos que a Sr.ª tem alguma esperteza.

No entanto, no dia em que Deus distribuiu a inteligência a Sr.ª acordou tarde, como é habitual, e ficou no final da fila. Infelizmente, este é um dom que não se compra em qualquer Centro Comercial.

Num dos furtos a que atrás fazemos referência foram recuperados pela P. S. P. na residência da D. Carolina alguns dos objectos que haviam sido furtados do escritório do seu ex-companheiro, escritório, cuja existência só os dois conheciam.

Entre os objectos não recuperados figuravam vários quadros.

O semanário Sol publicou a entrega dos objectos recuperados ao presidente do F. C. Porto.

Imediatamente o Sr. Luís Vieira, ao ter conhecimento do artigo publicado, liga à D. Carolina dizendo-lhe que já não quer em sua casa o quadro do Cargaleiro.

O referido quadro foi pelas mãos da Sr.ª Pinhão levado para o Porto e entregue à D. Carolina.

Sabemos que o Sr. Luís Vieira aprecia obras de arte, nomeadamente quadros, e gosta de, quando entende oportuno, oferecer peças valiosas a Presidentes de Bancos.

Depois os financiamentos estão mais facilitados, não é Sr. Luís?

O local de aquisição dos mesmos também é igual e cirurgicamente seleccionado, não é Sr. Luís?

Mas para que V. Ex.ª faça um correcto juízo sobre o “pagante” desta farsa referiremos alguns factos do seu passado.

Comecemos pelos pneus.

A Polícia Judiciária possuía um dossiê sobre a actividade de tráfico de estupefacientes do Sr. Luís Vieira.

O dossiê ainda existirá ou os seus “homens” já lhe terão dado sumiço?

O Sr. Vieira demonstrava o seu receio às pessoas que lhe eram mais próximas na candidatura ao S. L. Benfica, pois dizia: “se eu lá chegar, vem logo à ribalta o esquema do pó nos pneus”.

Nesta altura do negócio dos pneus apareceu um homem morto nas instalações da sua empresa.

Talvez o então titular do processo, um colega já aposentado, queira agora contar a história das ameaças que o Sr. Luís Vieira, acompanhado por um grupo de ciganos, efectuou à sua família numa esplanada em St.a Iria da Azóia.

Quando estes factos forem conhecidos talvez alguns responsáveis de transportadoras que efectuavam o transporte dos pneus queiram divulgar o que efectivamente transportavam.

Também, poderá ser que os responsáveis da empresa de Braga que adquiriu esta empresa ao Sr. Luís Vieira divulguem a forma como foram burlados, pois os elementos contabilísticos da empresa foram previamente falsificados.

Em Julho de 1993 foi julgado e condenado no Tribunal da Boa-Hora pela prática de um crime de roubo.

Foi condenado a 20 meses de prisão.

No acórdão do 3.º Juízo Criminal de Lisboa, o Juiz-Presidente, Afonso Henrique Cabral Ferreira, refere com alguma ironia que “esta história é diga da sétima arte” e destaca que “o Sr. Luís Filipe Ferreira Vieira foi o único que não se declarou arrependido pelo crime cometido”.

Afinal a “queda” para a sétima arte já é antiga...

O Homem que lhe deu a mão e a quem ele deve a fortuna que hoje diz ter, era um Director de uma Instituição Financeira, António Pedra Almeida Gomes, que, entretanto, se aposentou e, como já não era útil, foi “descartado”.

Aliás isso é uma das suas práticas, serve-se das pessoas e depois abandona-as.

Enquanto Presidente do Alverca há muitas histórias, mas focaremos a relacionada com a adulteração de resultados nas últimas jornadas num ano em que o Alverca estava em risco de descer de divisão, mas salvou-se “empurrando” para a descida o Beira-Mar.

Estes factos deram origem a um inquérito no Departamento de Aveiro, pois os mesmos foram conhecidos, após aliciamento efectuado ao guarda-redes do Beira-Mar Palatsi.

O Palatsi deu conhecimento ao então presidente Mano Nunes e deslocaram-se ambos ao Departamento da P. J. em Aveiro.

Apesar do inquérito ter sido distribuído ao elemento mais fanático pelo Benfica daquele Departamento o processo deu alguns “passitos”.

Havia no inquérito informação que revelava haver resultados combinados nas últimas quatro jornadas.

O Sr. Luís Vieira telefonou ao guarda-redes Palatsi dizendo-se director do clube que se deslocava a Aveiro na jornada seguinte.

Esse clube era um dos três que lutava por um apuramento para a Taça UEFA. Quão habilidade maliciosa o homem tem...!

O referido jogo terminou empatado, sem aparentes casos.

Todavia, os seus tentáculos tinham que se estender aos jogos onde o Alverca intervinha.

Aí conseguiu, nalguns casos directamente, noutros por intervenção de outras pessoas os seus objectivos.

Recordámos que um dos homens de quem se serviu foi do então presidente do Benfica, Sr. João Azevedo.

Como é seu apanágio, quando já não lhe servia, esquecendo os serviços prestados, descartou-o, conseguindo mal chegou à presidência do Benfica a sua expulsão de sócio.

Um dos jogos comprados foi em Campo Maior.

Existem actualmente alguns atletas, que então jogavam no Alverca, disponíveis para falar.

Nesse jogo o melhor goleador do Campomaiorense ainda na primeira parte simulou uma lesão e abandonou a partida.

Não obstante as facilidades concedidas o Alverca não conseguia marcar.

Já na parte final da partida quando o avançado Mantorras seguia com a bola o defesa que estava à sua frente mergulhou para o chão numa queda digna de um qualquer palhaço numa pista circense.

O Mantorras marcou e o Alverca venceu 0-1.

Outro dos jogos foi na Madeira com o Marítimo.

Aí foi contactado o seu familiar António Simões, então treinador-adjunto.

O resultado para, não dar muito nas vistas. foi um empate.

Não deixou de ser uma surpresa o Alverca ter conseguido empatar no reduto madeirense.

Na última jornada o Alverca recebia o V. Guimarães, candidato à Europa e o Beira-Mar deslocava-se a Vidal Pinheiro, estando o Salgueiros já com uma classificação tranquila.

Houve que atacar nas duas frentes.

Como o V. Guimarães não se vendia, pois pretendia ir à Taça UEFA, havia que comprar o árbitro.

Aí foram contratados com êxito os serviços do ex-árbitro Sr. Pinto Correia.

O Alverca venceu 2-1 (analisem-se as declarações dos responsáveis do V. Guimarães relativas a este jogo), mas não era suficiente.

O Beira-Mar não podia vencer, pois se assim acontecesse seria o Alverca a descer.

O Sr. Pinto Correia recebeu pelos serviços prestados neste encontro um veículo automóvel.

Curioso, também, é o facto deste senhor, depois de abandonar a arbitragem ter iniciado uma actividade, até então para ele, desconhecida, comerciante de pneus - mais uma coincidência.

Vamos ao jogo de Vidal Pinheiro.

Como comprar o Salgueiros para dificultar a vida ao Beira-Mar?

Através do presidente não, pois o Sr. Luís Vieira estava de relações cortadas, devido ao caso “Deco”.

Há uma expressão que o Sr. Luís Vieira profere com frequência: “Se não podemos ir ao General, vamos aos sargentos”.

Se assim o pensou, assim o fez.

Contactou três jogadores, os mais influentes e conseguiu os seus objectivos, pois o Beira-Mar não conseguiu ganhar, apesar da excelente exibição.

O jogo, que pasme-se ninguém estranhou, terminou 4-4.

O pagamento aos três atletas foi efectuado pelo Sr. Manuel Bugarim.

No início da época seguinte, estava o Salgueiros em estágio no Algarve, estes factos chegaram ao conhecimento do seu presidente.

Imediatamente suspendeu os três atletas e rescindiu posteriormente os seus contratos.

Entretanto os dois presidentes conciliaram-se.

Na parte final da época as posições dos dois clubes estavam invertidas, o Alverca em posição já tranquila e o Salgueiros em risco de descer.

O Salgueiros visitava o Alverca e foi combinado que o Alverca facilitaria.

Esta combinação foi conhecida.

No dia do jogo o então Director Desportivo do Alverca, Sr. Couceiro foi avisado telefonicamente que havia conhecimento, por parte de outros clubes, de tal intenção.

Também o titular do processo existente no Departamento de Aveiro foi avisado.

Como seria difícil efectuar a prova à posteriori, o referido investigador decidiu contactar telefonicamente os dois presidentes.

Assim, o jogo decorreu normalmente e o Alverca venceu.

Voltemos aos “passitos” do processo de Aveiro.

O Sr. Luís Vieira já então tinha os seus homens na nossa Instituição.

Foi avisado que as coisas estavam feias, pois haviam acontecido demasiados factos estranhos.

Então, aquela mente matreira decide efectuar uma carta anónima dirigida ao processo onde imputa toda a responsabilidade dos factos ocorridos ao então Presidente da Assembleia-Geral do Alverca, Sr. Eduardo Rodrigues, seu único sócio na empresa que comprara a Fábrica de Louças de Sacavém.

Quando o titular do processo, o tal fanático benfiquista de Aveiro, vem ouvir em declarações o Sr. Eduardo Rodrigues à sua empresa, em Alverca, por coincidência também, estava no gabinete do seu sócio o Sr. Luís Vieira.

Ali se manteve e foi ele que “conduziu” as declarações do seu sócio.

Também o Beira-Mar gostará de saber que não foi só prejudicado na época supra citada, com intervenção do Sr. Luís Vieira. Foi com dinheiro proveniente dele ou do Benfica que o Setúbal se “safou” na última época e o sacrificado foi novamente o Beira-Mar. Vamos aos factos. Recordar-se-ão do episódio do “rapto” do guarda-redes Moretto. Nesse ano o presidente do Setúbal chegou a anunciar que o Benfica é que pagou os ordenados em atraso ao plantei, pois conseguira contratar um jogador que já havia rescindido o contrato com o Setúbal. A História nunca foi realmente conhecida. Talvez o Sr. Rui João Soeiro que entretanto saiu de cena alguma vez fale quanto é que aceitou como dádiva para a sua conta pessoal. Entretanto, os actuais directores (Carlos Costa e Ronald Inácio) do Setúbal sabendo do que se passou contactaram o Sr. Luís Vieira e ameaçaram-no que se não fossem ajudados contariam o que sabiam. Assim, o Sr. Luís Vieira contactou o seu homólogo (e companheiro de negócios) da Naval, entrou com a “massa” e o “caldinho” foi “cozinhado”. Foi um pouco mal confeccionado, pois cheirou a esturrado, mas até agora ninguém notou o cheiro a esturro.

Os negócios entre o Sr. Luís Vieira e o Sr. Aprígio Santos são a pesquisa de terrenos em conta, nem que pertençam a reservas, pois vendem-nos a preço elevado ao fundo do BPN, havendo um conluio com o seu Presidente, Oliveira e Costa.

O lucro obtido é repartido entre os três, e os accionistas do Banco são severamente penalizados.

Ainda no Alverca fez o negócio “Mantorras”, estando nos dois lados da barricada, o que já de si foi muito estranho.

Na altura, com a concordância do Sr. Vítor Santos - Bibi, engendraram um esquema para sacarem um milhão ao Benfica.

A forma como tal se processaria consta do processo numa cópia manuscrita pelo Sr. Luís Vieira.

Como o Sr. Luís Vieira tentou enganar o Sr. Vítor Santos, este cedeu a informação à TVI, conseguindo impedir a concretização da negociata.

Recordamos que na altura o Sr. José Couceiro foi entrevistado nessa estação sobre esta transferência e quando lhe demonstraram que o Sr. Luís Vieira havia celebrado um contrato de cessão de posição contratual com a PGD, em seu nome pessoal, referiu de imediato que isso era um assunto de Polícia.

Tinha razão o Sr. Couceiro, desconhecia era que o Sr. Luís Vieira a controlava.

Como o dinheiro não saiu como havia idealizado, decidiu comprar jogadores à molhada ao Alverca para poder tirar o dinheiro que pretendia do Benfica.

O desnorteamento para sacar a qualquer preço foi de tal ordem que até venderam ao Benfica um jogador, Anderson, cujas direitos desportivos não pertenciam ao Alverca.

Quando o Sr. Luís Vieira percebeu que o Anderson não era do Alverca tentou que lhe devolvessem esse dinheiro, pois pretendia com ele comprar um apartamento para o seu filho em Miami.

Houve nesta altura um desentendimento com o Sr. Bugarim que não concordava, pois havia outras parcelas relacionadas com outros jogadores vendidos que não haviam chegado ao Alverca.

Esses valores saíram do Benfica em numerário, levantados por um ex-candidato à presidência do V. Setúbal e foram utilizados para adquirir pela empresa Turixira, cujo Presidente do Conselho de Administração era o Sr. Luís Vieira, terrenos na zona de Tavira.

Há três empresários que se quisessem falar poderiam esclarecer toda esta tramóia.

Um está disponível para falar, mas quando ouvido pela P. J. não sentiu confiança suficiente para “abrir o livro”, pudera...!

Outro antes de falar foi contratado a bom dinheiro pelo S. L. Benfica para a função: “estar calado”.

O terceiro está fora do País, mas perfeitamente localizado.

Não temos opinião formada sobre o nosso colega titular do processo “Mantorras”, mas sabemos quem o rodeava e recolhia informação privilegiada.

Foi essa informação privilegiada que levou o Sr. Luís Vieira a combinar com o Sr. Joaquim Oliveira a caixa no 24 Horas da sua ida à P. J..

Tal notícia foi previamente combinada entre os dois e o que se passou foi uma autêntica encenação (lá vem outra vez a queda para a sétima arte) do Sr. Luís Vieira.

Entender-se-á esta combinação, que retirou à P. J. a oportunidade de ouvir como arguido o Sr. Luís Vieira, quando se perceber quem está por detrás da empresa em Off Shore “Spinelli”, proprietária do Alverca.

Serão os Srs. Vieira e Oliveira?

A desorientação foi de tal ordem que ao que consta, para se verem livres de um jogador que tinha contrato até 2008, rescindiram-lhe o contrato por mútuo acordo, mas sem ele saber.

Mas o caso “Mantorras” não é virgem.

Os adeptos do S. L. Benfica deveriam saber qual o destino que os Srs. Vieira e Veiga deram aos dois milhões de euros que dizem ter custado o jogador Kikin Fonseca ao Cruz Azul.

O site sportugal divulgou que o jogador veio a custo zero e eles, imediatamente, venderam-no para que se não falasse mais no assunto.

Outro negócio que era importante perceber foi o do jogador Marcel.

Na véspera da sua concretização, a sua anterior equipa foi jogar ao estádio da Luz.

Foram severamente prejudicados, de tal forma que quem prestou declarações à comunicação social foi o seu presidente, agastadíssimo com o que se passara.

Surpresa das surpresas no dia seguinte aparece a negociar o referido jogador.

Voltemos à época 2004/2005 (ano em que o S. L. Benfica quebrou o longo jejum), nomeadamente à sua preparação, na qual o S. L. Benfica em vez de contratar jogadores contratou pessoas para os órgãos sociais da Liga, controlando-a na sua totalidade.

Este assunto é deveras conhecido do público em geral, pois o Sr. Vieira chegou inclusivamente a tecer declarações em que confirmava nitidamente as suas intenções.

Porém, desconhecerá a maioria das pessoas o que foi negociado com o segundo clube com mais influência nesse ano na Liga (Braga).

O Sr. António Duarte (representante do Braga) e n.o 2 do Sr. Cunha Leal tinha que dizer ámen a tudo o que este último quisesse.

Os dois clubes foram durante a época escandalosamente beneficiados, mas no momento da decisão do campeonato, como o Braga ainda era candidato, ainda houve desentendimentos, mas decidiram oferecer o campeonato ao Benfica com a contrapartida do presidente do S. C. Braga construir, por adjudicação directa, o Centro de Estágio do Benfica, através da sua empresa de construção “Britalar”.

Já que falamos do Sr. Salvador era importante investigar as ligações que possui à Bragaparques e ao Sr. Vieira.

O Controlo dos órgãos da Liga não se limitava aos de maior visibilidade, pois o Sr. Vieira introduziu uma série de elementos que ainda hoje lá se encontram, nomeadamente alguns Delegados.

Um desses Delegados, de nome Reinaldo, foi contratado no Algarve através de um colaborador do Sr. Luís Vieira, o sobrinho do Presidente da Câmara de Albufeira.

Neste momento, já estão na Liga como Delegados dois funcionários das empresas do Sr. Reinaldo.

São os tentáculos do polvo a crescer.

Esse senhor Reinaldo foi o Delegado nomeado para o jogo Benfica-Porto da época 2005/2006 e que impediu, ainda sem as fichas de jogo entregues, a ida ao relvado, antes do início do encontro, de alguns elementos do F. C. Porto, nomeadamente um dos seus médicos e o seu presidente.

Coincidência das coincidências, na época transacta, 2006/2007, o mesmo Delegado foi nomeado para o Benfica-Porto.

Mas quem é este Sr. Reinaldo?

É um fervoroso benfiquista e proprietário de várias empresas no Algarve, direccionadas para a venda e aluguer de habitação.

É para as suas habitações que a Liga envia todos os elementos que têm de se deslocar para o Algarve.

Por outro lado, o Sr. Luís Vieira custeia os alojamentos de férias dos árbitros e árbitros assistentes, observadores, delegados e assim por diante que frequentemente passam férias nas instalações do Sr. Reinaldo.

O que receberá em troca o benemérito Sr. Luís Vieira?

Traçado que está o perfil do “pagante” de toda esta farsa era importante perceber o valor das importâncias que despendeu com a D. Carolina para que avançasse com o livro, para se disponibilizar a prestar as declarações que prestou, bem como com os funcionários da nossa Instituição que deram guarida a tal estratagema.

Sabemos que o Sr. Luís Vieira virá, como é óbvio, atendendo aos seus tentáculos, a ter conhecimento desta comunicação.

Não temos disso receio, apesar das ameaças veladas que alguns de nós já recebemos.

Conhecemos perfeitamente os seus homens, que brindes lhes oferece e como estão estrategicamente colocados.

Até ao nível da Direcção, mas isso há-de ser limpo, nem que para isso joguemos sujo, como o Sr. Luís.

O Sr. Luís frequentemente diz-se um exemplar chefe de família e não paga garrafas de champanhe.

É nosso conhecimento que o Sr. gosta de outros tipos de garrafas, nomeadamente frascos de perfume, não é?

E também conhecemos a sua veia caritativa para oferecer vivendas.

Para já fiquemo-nos por aqui, ok Sr. Luís?

Esta comunicação está a ser efectuada num PC da Instituição, mas que não está distribuído a nenhum de nós.

Talvez o seu homem de Vaiado dos Frades quando decidir descobrir em que local o documento foi efectuado tenha uma surpresa.

Recordaremos, por último, ao Sr. Luís Vieira que é do nosso conhecimento que o que conseguiu com a D. Carolina já havia tentado com a anterior esposa do Sr. Pinto da Costa.

Mal a separação aconteceu, convidou-a para passar a passagem de ano no Hotel Montechoro e, em seguida, tentou inúmeras jogadas, mas infelizmente para si a Sr.ª D. Filomena é uma senhora.

Por fim, sugerimos a V. Ex.ª, Sr. Procurador-Geral, que providencie para serem encontradas instalações para a equipa “milagrosa” na Rua António Maria Cardoso, pois os três episódios que a seguir contamos, assemelham-se a práticas ali, em tempos, realizadas.

1. Quando da audição do empresário António Araújo o mesmo foi aliciado na presença do seu advogado a imputar as responsabilidades ao presidente do F. C. Porto, dando-lhe como contrapartida o arquivamento dos seus processos.

2. A Sr.ª D. Filomena, ex-esposa do Sr. Pinto da Costa, foi ouvida por factos relacionados com a venda de um imóvel, num período em que já estava separada do referido Sr..

Estavam em causa os valores da venda, pois havia a suspeita que o valor de escritura não seria o valor real.

Prometeram-lhe o arquivamento dos autos, desde que se disponibilizasse a falar da vida do seu ex-marido.

Apesar de não ter aceite não se coibiram de lhe efectuar algumas perguntas sobre tal senhor.

3. Não obstante os intensos treinos, as audições da D. Carolina não correram sempre bem.

Assim, à cautela o seu treinador colocava-se atrás do colega que procedia à audição para, por gestos, lhe poder dar indicações sobre alguma dúvida que a mesma tivesse.

Entre outras indicações, recordamos a que se passou quando lhe perguntaram quem recebeu à porta da residência do presidente do F. C. Porto o árbitro Augusto Duarte.

A D. Carolina respondeu imediatamente que foi o seu ex-companheiro, mas eis que o seu treinador brandindo a mão em sinal negativo, lhe dá indicações em “V” com os dedos indicador e médio, sugerindo-lhe duas pessoas e em seguida apontando para si, sugere-lhe que ela também recebeu o referido árbitro.

Assim declarou a D. Carolina, pois é bem mandada.

Realça-se que a D. Carolina quando este episódio se passou encontrava-se doente, inclusivamente acamada, não tendo sido, como é lógico, quem recebeu o referido Augusto Duarte.

Presumimos que as investigações a efectuar nos processos relacionados com o apito dourado deveriam começar pelos processos arquivados, pois atentas as informações de quem não aceitou os arquivamentos será de prever inúmeras anuências aos objectivos da equipa “milagrosa”.

Para tal deverão ser nomeados magistrados e polícias íntegros e sem máculas, para que se possa apurar todas as manigâncias praticadas.

Acreditamos que V. Ex.ª desconhecia todos os factos aqui denunciados e que providenciará para que seja reposta a verdade, culpabilizando os verdadeiros culpados e inocentando os que não cometeram ilícitos.

No entanto, como “o seguro morreu de velho”, enviaremos cópias desta comunicação a diversas entidades para que os factos aqui denunciados não “caiam novamente no silêncio”.

Assim, serão enviadas cópias para:

.Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional;
.Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol;
.DIAP - Porto;
.F. C. Porto e
.Produtora Utopia (como as filmagens começaram há dias, ainda poderão “enriquecer” a personagem do Sr. Vieira).

Aproveitamos a oportunidade para solicitar a V. Ex. a que informe a Dr. a Mizé Tung que também fizemos milhares de quilómetros e falámos (sem ter nada para prometer, nomeadamente arquivamentos) com centenas de pessoas.

Os depoimentos recolhidos são puros e verídicos, pois não houve qualquer tipo de manipulações, nem prévios treinos.

Possuímos gravações de imagem e som, bem como documentação que comprova o aqui exposto e estaremos disponíveis para as ceder, desde que vejamos que o sentido a dar a estes casos seja o sentido da verdade e da justiça.

Fá-lo-emos de forma anónima, como agora, pois não queremos colocar as nossas carreiras em risco.

Mas, caso vislumbremos alguma tentativa de manipulação dos factos, temos jornalistas “prontos” para divulgar como foi criada a maior FARSA DA JUSTiÇA PORTUGUESA.

Se à D. Carolina escreveram um livro indicando-lhe o guião, também poderemos indicar o guião a alguém que queira escrever um livro, eventualmente com o título “Tu, Luís...”.

Lisboa, 3 de Julho de 2007"

1906

Luta e Resiste!

domingo, 19 de agosto de 2007

Arbitragem no fio da espada...


Por uma questão de higiene passamos a publicar os links da análise feita ás arbitragens de Sporting, benfica e porto pelo painel de árbitros do jornal o jogo.
Esta análise pode conter erros de apreciação ou mesmo de omissão (os mais frequentes, quando se quer condicionar uma opinião), mas como é feita por 4 árbitros e uma vez que a análise é pública, estamos em crer que não se vão querer expôr ao ridículo.
Segue então para memória futura...

Sporting 4 - Académica 1

Estreia com muitos erros graves

Elmano Santos sai com nota negativa do Estádio de Alvalade, tendo cometido vários erros graves. Logo aos sete minutos, os elementos do tribunal de O JOGO são unânimes em considerar que o juiz deixou passar em claro uma grande penalidade cometida por Berger sobre Liedson. Já no segundo tempo, Litos deveria ter visto cartão vermelho, num lance em que apenas António Rola não considera propositada a pisadela do defesa a Derlei. Por fim, o árbitro errou ainda duplamente ao minuto 72. Primeiro não considerou mão de Lito e depois deixou passar uma evidente falta de Polga sobre o avançado da Briosa.

Braga 1 - porto 2

Polémica na entrada da área

O Braga-FC Porto foi o grande jogo que as equipas prometiam - e só isso. Das decisões de João Ferreira sobra controvérsia apenas num lance em que Hélder Postiga caiu e pediu penálti, mas, os especialistas dividem-se quanto à natureza e à localização da falta reclamada. Ou seja, fica uma polemicazinha para animar a conversa de café, quando se esgotarem as descrições de todos os lances de Quaresma, a maior estrela da partida e, também por isso, a que mais faltas sofreu: aos 25 minutos, o árbitro preferiu avisar César Peixoto para não tentar derrubar o portista uma terceira vez, mas, à segunda, o cartão já se justificava.

Leixões 1 - benfica 1

Penalty sobre Assis por assinalar

Duas falhas comprometeram a exibição do árbitro Jorge Sousa e da equipa de arbitragem que liderou, sendo que a mais grave diz respeito a uma grande penalidade que não foi assinalada contra o Leixões por empurrão de Ezequias a Nuno Assis, junto à linha de fundo. O tribunal de O JOGO foi unânime em considerar a decisão do juiz portuense errada. O segundo erro grave ocorreu no momento de exibir o cartão amarelo a Nuno Assis por entrada dura sobre Roberto. O painel de antigos árbitros consultado considerou, na sua maioria, que ficou por exibir um cartão vermelho ao médio encarnado. No capítulo do fora-de-jogo o trabalho mereceu igualmente reparos.

1906

Luta & Resiste

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Vira o disco e toca o mesmo?


Para os que criticam o aparecimento de um dossier anónimo contendo graves acusações contra lfvieira, lembramos que foi o mesmo lfv que em setembro de 2006 se andou a pavonear com um dossier anónimo contra pdcosta, chegando a ser recebido inclusive por deputados, políticos e pessoas com responsabilidades tanto na federação como na liga.
O dossier agora revelado faz menção e evidencia factos anteriormente relatados neste 1906 Luta & Resiste.
Nesta guerra de dossiers o que está em causa, é saber até onde vai a influência de cada um dos blocos, quem controla quem, até onde chega a rede de compadrios e de que maneira é que se tentam anular.
Não temos qualquer dúvida em afirmar que tão vigarista é um como o outro e se nos dois dossiers 90% do conteúdo corresponder á verdade, qual é o papel do SC Portugal no meio disto tudo?
Este silêncio ensurdecedor não pode ser resposta!
Tudo bem, é ponto assente que o SC Portugal não está envolvido no processo, o seu nome segue impoluto, a única situação que belisca as nossas cores é apenas esta conivência em fazer parte de uma direcção da liga de clubes na qual já se sabia que o presidente da AG seria Valentim Loureiro e que nos orgãos de disciplina, arbitragem e justiça pontificavam muitos dos que tinham sido indiciados como arguidos do processo apito dourado é reveladora de uma grande ingenuidade ou fruto de outros interesses que continuam a manietar o nosso Clube.
Nem de propósito, hoje ficámos a saber que nunca será pelo responsável máximo da FPF que o processo Apito Dourado conhecerá um fim.
Ele mesmo fez questão de dizer a Paulo Torrão para não se demitir, para ter calma e esperar para ver o que é que dava o Apito Dourado.
Lembramos que de acordo com a acusação do MP, Paulo Torrão falsificava as classificações dos árbitros de acordo com as instruções do então presidente do Conselho de Arbitragem, Pinto de Sousa.
Que acredita na inocência de Paulo Torrão e que ele apenas "quis prestar serviços a mais".
Quais os dividendos desta omertá, desta cumplicidade com quem, objectivamente tanto prejudicou o SC Portugal nos últimos 25 anos?

1906

Luta & Resiste!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O caminho começa em Leiria...


...não acabou com a vitória sobre o FCPorto na Supertaça!Que fique para mem´ria futura de dirigentes, jogadores e adeptos!EXIGÊNCIA!
Para os que tentam apoucar a vitória do Sporting com um espalhafato fora do normal com um pretenso penalty de Tonel, recomenda-se a leitura dos regulamentos FIFA no blog Sportingismos:
"Fouls and misconduct are penalised as follows:
Direct Free Kick
A direct free kick is awarded to the opposing team if a player commits
any of the following six offences in a manner considered by the referee
to be careless, reckless or using excessive force:
• kicks or attempts to kick an opponent
• trips or attempts to trip an opponent
• jumps at an opponent
• charges an opponent
• strikes or attempts to strike an opponent
• pushes an opponent
A direct free kick is also awarded to the opposing team if a player
commits any of the following four offences:
• tackles an opponent to gain possession of the ball, making contact
with the opponent before touching the ball
• holds an opponent
• spits at an opponent
handles the ball deliberately (except for the goalkeeper within his
own penalty area)
A direct free kick is taken from where the offence occurred. * (see
page 3)
Penalty Kick
A penalty kick is awarded if any of the above ten offences is committed
by a player inside his own penalty area, irrespective of the position
of the ball, provided it is in play."- Regras da FIFA
Como tenho a firme convição que ele não tocou deliberadamente na bola, por outras palavras, houve bola na mão e não mão na bola, não há por isso lugar a qualquer marcação de grande penalidade.
No mais até me pareceu que os critérios de Paixão foram duais e quase sempre em prejuizo do Sporting, parecendo por vezes em períodos de menor inspiração portista, ser a força invisível que inclinava o campo e comprimia a defensiva Verde e Branca.
Pelo espalhafato criado, estou em crer que o Sporting vai pagar este pretenso penalty com juros a 1000% durante toda a próxima época desportiva, aguardemos.

1906
Luta & Resiste!

sábado, 11 de agosto de 2007

Ele até é bom rapaz...

...e o SCP continua calado em relação ao processo apito dourado, para não pressionar a justiça, a justiça não funciona e com prendas destas (Bruno Paixão) o sistema continua em plena actividade.
Para memória futura deixamos uma escuta gravada em Março de 2003, mas que podia perfeitamente ter ocontecido perfeitamente esta Quarta quando Bruno Paixão foi nomeado para apitar a Supertaça.
Que o árbitro não seja a figura da Supertaça, que o SCP jogue bem e já agora traga a vitória!

01-03-2004

Pinto de Sousa liga a Pinto da Costa pedindo-lhe que escolhesse o árbitro para a meia-final da taça de Portugal. Pinto da Costa escolhe Bruno Paixão.

Pinto da Costa (PC) – Estou?

Pinto de Sousa (PS) – Estou. [...] Olá Jorge. Ouve lá, já tens alguma ideia para a final da taça?

PC – Para a final?

PS – Para a meia-final pá, para a meia-final.

PC – Ó pá, eu... queres internacional, né?

PS – É, mais ou menos pá.

PC – Acho que pode ser o Bruno!

PS – O Bruno?

PC – Não é?

PS – Hum...

PC – Não nos apita há muito...

PS – Deixa ver, o Bruno só tem um defeito...

PC – Qual é?

PS – É ter feito um jogo agora... Mas pode ser. Vamos ver.

Este é o futebol Portugês no seu melhor.

1906

Luta & Resiste!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Torneio do Guadiana - R.I.

Do torneio do Guadiana a impressão que fica é que neste futebol moderno, após toda a descaracterização que já sofreu(qualquer dia é preciso ter um curso e ir de fato), é a espantosa facilidade com que se tenta doutrinar os adeptos.Tentando recorrer ao mais demagogo maniqueismo, em que uma pessoa é boazinha se for dos bons e sendo dos bons pode até maltratar os maus, se for dos maus é o chamado azar, está e estará sempre atolado no mais pantanoso esterco e daí nunca poderá sair.
O facto: a mesma situação mereceu tratamento diferente, num primeira fase não era mais que o reflexo estouvado de uma saudável rivalidade, sendo que num segundo tempo os insultos e assobios eram obra do demónio, que através das forças do mal conseguiu meter a peçonha nos adeptos Sportinguistas, como que a obrigá-los a insultar os representantes do bem no planeta(14 milhões?!), tendo sido imediatamente repreendidos pelos espectadores civilizados e bem dispostos, acabando por ser castigados pela força divina de um golo do Bétis.
A conclusão: Para a próxima quando insultarem os piquenos, podem ser-vos inflingidos golos e por arrastamento derrotas, de forma a castigar a ignomínia.

Só para apreciadores:

Jornal o jogo Sábado 4 de Agosto de 2007


Paulo Bento espiou e foi... assobiado
O técnico do Sporting, Paulo Bento, e o restante "staff" técnico leonino foram observadores atentos de parte do desafio de ontem. Chegaram ao recinto e instalaram-se na bancada poente do estádio, mas nem por isso se livraram dos habituais apupos dos adeptos benfiquistas. A rivalidade imperou e a boa disposição também. Dez minutos depois, Paulo Bento liderou a retirada, sem que tal facto estivesse associado aos assobios “saudáveis” dos adeptos. Numa noite de muito calor, faltou efectivamente ambiente ao encontro entre o Benfica e o Bétis.

Jornal o jogo domingo 5 de Agosto de 2007


Seis mil em bancadas pintadas de verde
Foi em ambiente de festa que se desenrolou o encontro entre Sporting e Bétis, com cerca de seis mil espectadores a vestirem as bancadas de… verde, cor de ambos os emblemas. E se é certo que os adeptos sportinguistas preenchiam a esmagadora maioria dos lugares, de realçar igualmente o bom comportamento de (quase) todos. Afinal, pouco depois de a comitiva do Benfica se ter instalado nas bancadas, a claque Juve Leo começou a emitir alguns insultos, prontamente censurados pelos restantes espectadores. Curiosamente, o episódio coincidiu com o golo… do Bétis.

1906
Luta & Resiste!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A tão desejada liga



Numa pequena reflexão sobre a entidade que organiza as competições do futebol nacional e analisando a sua formação desenvolvimento e maturidade, encontrámos alguns dados estatísticos curiosos:

1)A LPFP nasceu em Abril de 1989, passados 18 anos os vencedores nas várias competições foram:

89/90 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:E.AMADORA;
Supertaça:FCPORTO
90/91 Campeão:SLBENFICA; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:FCPORTO
91/92 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:FCBOAVISTA;
Supertaça:FCBOAVISTA
92/93 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:SLBENFICA;
Supertaça:FCPORTO
93/94 Campeão:SLBENFICA; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:FCPORTO
94/95 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:SCPORTUGAL;
Supertaça:SCPORTUGAL
95/96 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:SLBENFICA;
Supertaça:FCPORTO
96/97 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:FCBOAVISTA;
Supertaça:FCBOAVISTA
97/98 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:FCPORTO
98/99 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:BEIRA-MAR;
Supertaça:FCPORTO

Apartir de 99/00 a liga passou a organizar os campeonatos de futebol profissional

99/00 Campeão:SCPORTUGAL; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:SCPORTUGAL
00/01 Campeão:FCBOAVISTA; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:FCPORTO
01/02 Campeão:SCPORTUGAL; Taça Portugal:SCPORTUGAL;
Supertaça:SCPORTUGAL
02/03 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:FCPORTO
03/04 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:SLBENFICA;
Supertaça:FCPORTO
04/05 Campeão:SLBENFICA; Taça Portugal:VITORIA FC;
Supertaça:SLBENFICA
05/06 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:FCPORTO;
Supertaça:FCPORTO
06/07 Campeão:FCPORTO; Taça Portugal:SCPORTUGAL;
Supertaça:


2)Desde o ínicio Valentim Loureiro esteve quase sempre na direcção da Liga:
Na comissão executiva esteve quase sempre Guilherme Aguiar, tendo sido substituido em 2002 por cunha Leal, em 2006 eleita Andreia Couto, mais conhecida por ser irmã de Fernando Couto. Antes de Valentim Loureiro como presidente da AG da Liga foi Adriano Afonso(slb).

Mandatos-Presidentes

1989/1991
Data de Eleições: 10 Fevereiro de 1989
Eleito Presidente Direcção - Valentim dos Santos de Loureiro
Tomada de Posse em 14 de Abril 1989

1991/1994
Data de Eleições: 10 Fevereiro de 1989
Em reunião de Direcção (11/02/1994) foi prorrogado o seu mandato por um periodo de 6 Meses

1994/1995
Eleito Presidente - Manuel Damásio
Em reunião de Direcção (28 de Outubro de 1994) foi eleito por um período de 6 Meses

1995/1998
Data de Eleições: 10 Julho 1995
Eleito Presidente - Jorge Nuno Pinto da Costa
Tomada de Posse em 13 de Julho de 1995

1996/1998 (preenchimento Mandato)
Data de Eleições: 13 de Dezembro de 1996
Eleito Presidente - Valentim dos Santos de Loureiro
Tomada de Posse em 23 Dezembro 1996

1998/2002
Data de Eleições: 24 Julhode 1998
Eleito Presidente - Valentim dos Santos de Loureiro
Tomada de Posse em 28 de Agosto 1998

2002/2006
Data de Eleições: 05 Junho de 2002
Eleito Presidente - Valentim dos Santos de Loureiro
Tomada de Posse em 05 Junho de 2002

2006/-
Data de Eleições: 10 Agosto 2006
Eleito Presidente - Hermínio José Sobral de Loureiro Gonçalves
Tomada de Posse em 02 Outubro 2006

3)Tanto a comissão executiva, como a comissão disciplinar quer a comissão de arbitragem e mesmo a comissão arbitral eram disputadas pelo fcp e o slb, e a contagem de espingardas era e continua a ser feita na rua, o alardear da vantagem era difundido públicamente com o objectivo de multplicar dividendos, atemorizando e trazendo para as suas fileiras os não alinhados. Histórica e inesquecível ficou a declaração do Kadafi dos Pneus "Prefiro ter alguém na liga do que um grande jogador!", igualmente célebres e recuando ainda mais no tempo os "chitos" do Adriano Pinto da Associação de Futebol do Porto.
Quando Valentim ainda era Presidente da Liga e na sequência das escutas (passado algum tempo)foi instaurado um processo disciplinar, até agora não foram conhecidos os resultados desse inquérito, talvez porque quem teve a coragem de o fazer, logo a seguir foi obrigado a demitir-se.
Por outro lado a Liga tem no seu regulamento disciplinar a previsão para o tipo de crimes revelados pelas escutas do processo apito dourado

SUB-SECÇÃO I
DAS INFRACÇÕES DISCIPLINARES MUITO GRAVES
Artigo 51.º
(Corrupção da equipa de arbitragem)
1. O Clube que, através da oferta de presentes, empréstimos, promessas de recompensa ou de,
em geral, qualquer outra vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer elemento
da equipa de arbitragem ou terceiros, directa ou indirectamente, solicitar e obtiver, daqueles
agentes uma actuação parcial por forma a que o jogo decorra em condições anormais ou
com consequências no seu resultado ou que seja falseado o boletim do encontro, será
punido com as seguintes penas:
a) Baixa de divisão;
b) Multa de € 50.000 (cinquenta mil euros) a € 200.000 (duzentos mil euros).
2. Os factos previstos no número anterior, quando na sua forma de tentativa, são punidos
com as seguintes penas:
a) PROVAS POR PONTOS:
- Subtracção de três pontos na classificação geral e derrota no jogo tentado viciar.
PROVAS POR ELIMINATÓRIAS:
- Desclassificação.
c) A multa referida no número anterior, reduzida a metade.
3. Os Clubes são considerados responsáveis, nos termos dos números anteriores, pelos factos
praticados, directa ou indirectamente, por qualquer dos seus agentes.
4. Não cabem nas previsões dos números anteriores as simples ofertas de objectos meramente simbólicos.

Comentário do autor: Com o ponto 4 deste regulamento penso que fica encerrada a polémica de ter sido revelado que foi encontrada na casa de um árbitro uma camisola do SCP com uma dedicatória de um director desportivo do SCP, na estúpida e inconsequente tentativa dos nossos "mass-mérdia" equipararem a oferta de uma camisola ás pressões e manobras de fcp e slb.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

SCP - o elo + fraco


Corro o sério risco, tal como muitos companheiros de luta de ser visto apenas como um mero opositor a tudo o que o Presidente Soares Franco diz ou faz, na verdade não posso ser considerado um opositor a Soares Franco, sou um firme opositor a TODOS aqueles que durante mais 10 anos nos mentiram e venderam a ideia que o SC Portugal era liderado pela nata da nata no que á gestão empresarial diz respeito.
Sei bem que Soares Franco não está sozinho, a rodeá-lo está uma cáfila de patifes que apenas vem o SC Portugal como uma forma fácil de encher os bolsos á custa de negociatas e esquemas.

Os que foram Eleitos e os que foram nomeados parasitam o Clube, sem qualquer tipo de remorsos na consciência, nunca foram Sporting e daí surge o grande paradoxo, o nosso Clube é liderado por gente que não se identifica com o Clube, espírito e adeptos.
Não existe uma ideia aglutinadora que junte a familia e a faça avançar para novas conquistas, falta uma visão inspiradora que empolgue os Sportinguistas e faça tremer os adversários, de qualquer maneira este Sporting não se envergonha quando afirma publicamente que já não precisa de sócios precisa sim de accionistas e clientes, a força que nos permitiu atingir o centenário é desprezada -nucleos, filiais, socios e adeptos já não são o pilar pelo qual o Clube existe, correspondendo actualmente a nichos de mercado estratificados, públicos-alvo, refens do medíocre merchandising de Afra ou do marketing pessoal de Salema.

Mentiram quando nos disseram a todos que existia um rumo e um porquê de as coisas acontecerem, persistem na mentira quando não assumem que funcionam na reacção, não existindo um planeamento nem previsão, que as contas são de merceeiro e feitas em cima do joelho. De forma mais simples esta gente nem desconfia o que vai comer ao lanche, não lhes peçam portanto previsões do que vão petiscar daqui a 4 ou 8 meses.

Mentiram quando disseram que com o projecto Imobiliário, o SC Portugal ficava independente da aleatoriedade da bola bater na trave ou entrar, mentem actualmente quando não assumem o falhanço por completo deste projecto com a sua venda a retalho, acabando por desiludir quando não apresentam medidas específicas para os problemas concretos do Clube.

1906

Luta & Resiste!

Jornalismo escravo...


...de outros interesses que não o rigor e a verdade é o que existe mais em Portugal.
Na sequência do apito dourado, são públicas as escutas em que um jornalista/colunista ao invés de procurar com rigor a verdade, preferiu fabricar uma "verdade" rigorosa.
Os conteúdos transmitem com rigor como de maneira geral se fabrica o jornalismo em Portugal, não se estranhando por isso o entupimento noticioso, em tudo o que diga respeito aos nossos rivais, que tem uma cobertura noticiosa equivalente ao tremor de terra de 1755 ou ao Tsunami no Índico, igualmente monumentais catástrofes naturais a que ninguém consegue ficar indiferente devido á tão nacional curiosidade mórbida.
Não se estranham por isso as declarações do Kadafi dos Pneus na imprensa nacional, garantindo que o pretenso pai da mariana apenas sai pelo valor da cláusula de rescisão (25 milhões), é vendido por 20 milhões com direito a "directos", lágrimas, roncos e grunhidos o Kadafi garante que o Atleti pagou a cláusula de rescisão e portanto levou o anão.
No meio disto tudo os jornalistas aparecem na fotografia como "os leva e traz", não havendo nunca espaço para um raciocínio limpo e crítico sobre tudo o estão a assistir.
Ainda sobre o agora duende espanhol, o SC Portugal tem uma queixa desde 2001 acerca da sua nebulosa transferência para o SL Benfica. Apesar disto já ter uns anitos, nunca chegou ao mainstream noticioso, agora que lá chegou, podemos afirmar sem qualquer hesitação, que a realidade vai ser distorcida de tal maneira que se vai ser o SC Portugal que tem de indemnizar o slbenfica e o anão espanhol, a ver vamos.
Vamos assistir á evolução da "realidade informativa", que no futebol português na maior parte das vezes caminha desfasada anos-luz da realidade "real".
Actualmente a profissão de jornalista está extinta no continente e ilhas, prevalecendo uma estranha espécie, que se distingue pela ausência de coluna vertebral, capacidade de discernimento e espírito crítico.
Devido á riqueza do tema em questão iremos agrupar tudo o lhe é referente sob a etiqueta realidade informativa.

1906
Luta & Resiste!